segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Te Baguncei


Eu queria te bagunçar, sim. Mas a bagunça que eu buscava envolvia só cabelos desarrumados, roupas amassadas, lençóis pelo chão. Era essa bagunça que eu queria e não a que eu causei.
Desculpa pelo amor sem medidas que você me deu. Eu não tinha a quantia necessária para retribuir de forma justa, mas achei que conseguiria alcançar algo semelhante um dia. Por isso deixei acontecer. O que eu não percebi é que, quanto mais eu permitia, menos eu sentia. No fim, não era amor… É que você me fazia um bem danado pra eu abrir mão tão fácil.
Desculpa o meu egoísmo filho da puta. Acredite, eu me odeio por saber que te baguncei nesse tanto. Eu te vejo sem saber o que fazer agora, já que joguei todos os nossos planos fora. Eu os quis, sabe? De verdade. 
Aguentar o peso do seu coração nas minhas mãos não é fácil. Eu queria que você voltasse a sorrir como antes. E quero muito que você não tenha medo de amar assim de novo. Ame! Eu é que sou o problema – por mais clichê que isso possa parecer. Você ama bem. Ama de verdade e isso é tão raro hoje em dia. Eu sou prova disso… Você deu azar ao me escolher.
Se eu pudesse, voltaria no tempo. Passaria reto por você naquele local que a gente se conheceu. Não teria te passado o meu número nem teria aceito o seu convite para a semana seguinte. Não teria deixado você se apaixonar por mim. Não teria te machucado. 
Não teria sido eu.

Quantas curtidas esse texto merece ?

Não sei se eu que estou muito errado, mas nada disso faz sentido para mim.
Existe uma ânsia de demonstrar ser, mais do que realmente ser. Pessoas tiram fotos com copos e sorrisos falsos, enquanto a balada estava quente, insuportável e lotada. Mas o mundo acha que foi bom e isso basta. Aquele sorriso diz aos outros “olha como eu me divirto!”. Mesmo que no fundo nada disso seja real.
Existe uma necessidade invisível de mostrar ao mundo que cada um está vivendo o relacionamento mais perfeito da vida. “Olhem, pessoas, como meu relacionamento é um conto de fadas. Sou uma princesa, esse é meu príncipe e vamos viver felizes para sempre – postando fotos e frases apaixonadas para vocês morrerem de inveja do nosso amor.”
Esse jogo de “ser e aparentar ser” não tem vencedores. Todos são perdedores: perdemos tempo tirando fotos para os outros verem, perdemos a beleza do momento que passa enquanto procuramos o melhor filtro do Instagram para registrá-lo, perdemos chances de olhar nos olhos e dizer “você está lindo(a)!” enquanto digitamos isso em nossos smartphones.
Confesso que não tenho fotos que registrem os melhores momentos da minha vida. Simplesmente porque nos momentos mais felizes de nossas vidas, não nos preocupamos com o que os outros vão achar, não pensamos onde está o celular. Pensamos em curtir (de verdade, não clicando em um botão) cada instante, pois sabemos que não há foto nem nada nesse mundo que possa trazer de volta o AGORA, o instante que passa.
Não, não precisa curtir meus textos, minhas fotos, minha vida no story. Não precisa curtir nada. Prefiro que venha viver os melhores momentos da minha vida comigo. Sem fotos mas com toda a felicidade a que temos direito. Não precisa elogiar nos comentários, elogie olhando nos olhos, é tão mais gostoso. Não precisa compartilhar meus textos, compartilhe sua vida comigo, cada minuto é de inestimável valor.
Não precisa curtir nada nessas vitrines de vaidades que são as redes sociais. Curta a vida. Com todos os seus sentidos, com toda emoção. O tempo não para. O tempo não volta. O tempo é o bem mais precioso de nossas vidas. 
De que maneira você tem curtido sua vida?

domingo, 30 de dezembro de 2018

Atalhos

Quanto tempo a gente perde na vida? Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros. Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão. Até que um dia a gente faz aniversário. 32 anos. Ou 40. Talvez 48. Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.
Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Exceto no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.
Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.
O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.
A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.
Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.
Pra enrolação...atalho.

domingo, 9 de dezembro de 2018

Jogo!

Não gosto de jogos, sabe? Costumo perguntar se a pessoa tá interessada, se ela deixou de se interessar, se eu ainda perco algum tempo com ela ou sigo a minha vida. Costumo deixar claro o convite, seja ele para vir dormir comigo ou para se retirar. Não dou meias respostas: me expresso. Digo com palavras, com frases diretas que não têm segundas intenções, mas têm primeiras. “Quero te ver, pô”, “Você me encanta’, “Acho que estou me apaixonando”, “Não me machuca, por favor”, “Eu não tô vendo ninguém”, “Acho que essa música combina com você”, “Lembrei de você ontem”, “Será que rola da gente se ver?” etc e tal. E também não aceito mais meias respostas. Sabe por quê?
Porque essa mania de esconder o que se sente tá matando os nossos relacionamentos. Tanta oportunidade bonita de ver broto florescendo e a galera chega tacando areia em cima da plantação. Escolhem viver num toma-lá-dá-cá cheio de estratégia que cansa pra cacete, convenhamos. E nesse ping-pong da vida, uma hora alguém cansa de jogar. Sabe o que acontece quando um deles sai de campo? O jogo acabou sem nenhum vencedor. Sobra só alguém que insistiu muito em se esconder sozinho na sala.
O problema não é o sentimento ou a falta dele. Essas coisas acontecem, ter interesse é essencial. O problema é o discurso do sujeito que não consegue ser sincero e dizer o que sente, mesmo que sinta nada. E a gente já gasta oito horas por dia trabalhando, tem que dormir mais oito horas, e as horas que sobram no intervalo entre essas são as raras que temos para viver. Viver vai muito além de gastar tempo com gente pouco esclarecida, que ainda não entendeu que não precisa de manual e técnica de sedução furada pra conquistar alguém.

sábado, 24 de novembro de 2018

A Menina do TCC !


Ela tinha algumas ideias e as apresentou ao professor, mas o  (maldoso, maldito, cruel, perverso, desumano, insensível, desalmado, tirano, facínora, criminoso, sanguinário...) professor em especial fez ver que aquilo não estava certo e que precisava ser feito de um jeito totalmente diferente. A menina – era apenas uma menina – ainda tentou argumentar alguma coisa, mas depois se convenceu de que havia tido uma ideia estúpida mesmo. Pensou em outra coisa, mas a sua nova ideia trazia mais dificuldades. O professor apresentou muitas sugestões, mas cada sugestão apontava para um lado, e no fim a menina se viu com um leque imenso de possibilidades, sem fazer a menor ideia de qual caminho deveria seguir e escrever.

Ela só queria se formar, ela só queria exercer a profissão, talvez fosse apenas aquela que lhe daria um emprego. Mas ela não se formaria, não teria uma profissão e muito menos um emprego legal se não fizesse o diabo daquele TCC. A menina se esforçava, fazia de tudo para atender às exigências que lhe faziam, só que nunca parecia o bastante. Havia sempre algo a mudar ou adequar e, quando ela achava que já havia feito um bom progresso, aparecia o professor e a fazia voltar ao ponto de partida. Era preciso seguir muitas regras que ela não compreendia exatamente. 
Então houve um momento em que a menina achou que nunca seria capaz de fazer aquilo. Ela não daria conta de fazer aquilo que estavam pedindo, ela não conseguiria escolher um dos caminhos que lhe ofereciam, ela não poderia jamais botar uma ordem naquele emaranhado de ideias. Ela tentava, estivera tentando até então, mas não dava. E o seu fracasso era uma coisa tão triste, e as consequências que ele traria seriam tão graves, que houve um momento em que ela perdeu o controle de si e se desesperou.

Chorou, chorou um choro muito sentido, um choro que devia estar sendo guardado há bastante tempo. Era também uma maneira de se defender de toda aquela pressão que colocavam sobre ela. Claro, o professor recuou, disse que não tinha a intenção, que só queria ajudar. Mas o professor redobrou as suas tentativas de consolar a menina. Ainda chorava, mas se esforçava para conseguir parar. Por fim, ela se acalmou, o professor falou umas frases de incentivo e a menina se foi, mais desorientada do que antes.

Ela só queria ter uma profissão.

domingo, 30 de setembro de 2018

Os Peitos Superam o Cérebro !


Segunda-feira à noite, nada de muito interessante para fazer, e o story no instagram avisa que a Carolzinha adicionou duas novas fotos com o referido dizer “A força da sua inveja é a velocidade do meu sucesso”. Você, que não é bobo nem nada, se deixa seduzir pelos peitos tamanho 46 da Carolzinha naquela foto nova em que ela aparece de biquíni tomando sol e uma Budweiser em uma praia paradisíaca do litoral nordestino e começa a vasculhar todos os álbuns da garota. Biquinho, boca de pato, dedos em V, maquiagem carregada, salto quinze para a balada. A mão de unhas compridas e vermelhas sempre segurando um copo de bebida, o corpo sempre levemente inclinado para a direita, os longos e lisos cabelos sempre jogados despojadamente sobre os ombros. 
Ela é linda, não há como negar – até EU ia na Carolzinha. Aí você começa a procurar um pouco mais de conteúdo. No mural, ela só compartilha filosofias prontas do tipo “se uma pessoa realmente gosta de você, ela corre atrás” ou “recordar é fácil para quem tem memória, dificil é esquecer”. Ainda esperançoso, você vai ao perfil dela e tenta achar algo de bacana nas opções “seguindo e hashtags”. Negativo: ela só curte coisas como “Cala a boca e me beija”, “Clube da Luluzinha” e “Amar não é só dizer EU TE AMO”. 
Nada feito. Apesar de linda, gostosa, Carolzinha precisa de muito arroz com feijão, farinha e pimenta malagueta para ser mulher de verdade. Longe de mim julgá-la – está para nascer ser humano mais sem moral do que este que vos escreve. Mas eu, se fosse homem, acho que não conseguiria manter uma ereção minimamente satisfatória com uma menina como a Carolzinha. E o mundo está cheio de Caroizinhas. Elas estão por todas as partes e se reproduzem como Gremlins pulverizados com água sempre que Michel Teló canta “Ai, se eu te pego” ou a cada vez que a nova temporada de Malhação lança atrizes pouquíssimo talentosas, mas de olhos azuis, seios fartos, cintura fina, lábios carnudos e cabelos platinados. Carolzinha – coitada – nada mais é do que uma vítima da sociedade contemporânea, que prega que ter peitos é mais bacana do que ter cérebro, que usar a roupa da moda é mais importante do que pagar as próprias contas, que arrumar um marido rico é mais garantia de futuro do que ler um livro.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

você...

Quando me falam “você é uma pessoa especial” eu logo respondo “sou mesmo”. E isso não é por falta de humildade ou por me achar superior aos outros. Aceito o título porque eu realmente sou especial. Sou PNE (pessoas com necessidades especiais). Esta sigla é usada para se referir às pessoas que possuem algumas limitações, sejam elas visuais, auditivas, físicas ou mentais.
Sim você vai me olhar e vai procurar onde está o defeito… E eu vou logo dizendo que o defeito está em você por não conseguir enxergar além da aparência.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Lembrete


Nem sempre ter a última palavra traz paz de espírito para o coração. Aliás, quase nunca. Faça menos mimimi, pense meia vez ao invés de duas e de uma vez por todas aceite o convite para jantar daquele que talvez seja um excelente partido. Você só vai saber se tentar e olha que sorte, se der certo vai ter amor, caso contrário, vai ter bagagem.
Não tenha medo de perder algumas horas de sono naquela terça-feira de verão para sentar em um bar e trocar prosa com os amigos. Daqui a pouca a rotina aperta, o relógio parece correr apressado e os bons momentos ao lado de quem dá sentido à nossa história ficam cada vez mais escassos. 

Lembrete: não deixe que nada vire saudade.

Exercite o corpo, a alma, o coração. Músculo foi feito para ser estimulado, seja com 30 minutos de corrida ou uma vida inteira de paixões arrebatadoras.Livre-se dos pré-conceitos, dos padrões sociais, dos julgamentos de quem nada tem a ver com você e escute o que a sua experiência tem a dizer. Se ela acredita que vale a pena saltar, vai por mim, pule.
Não se prenda a tantos “e se”. Tem oportunidade que só cruza a nossa esquina uma vez na vida, sorte é quando a gente tem a chance de abraçar em um segundo momento aquilo que passou e não ficou por descuido nosso.
Cuide menos da vida dos outros e se preocupe mais com o seu próprio umbigo. As nossas falhas sim afetam diretamente as nossas escolhas. O erro do outro é só o erro do outro, não paga as nossas contas. Se movimente. Em direção ao emprego dos seus sonhos, da viagem que você idealiza desde pequenino, rumo à felicidade. Não seja escravo da inércia, muito menos da falta de tempo. 
Melhore sim, tudo que puder ser mais agradável para si e para as pessoas à sua volta, mas não se esqueça de recomeçar sempre que preciso for. Energia boa atrai energia boa. Então seja melhor, para que o mundo possa retribuir na mesma moeda.
Nem preciso dizer que não é preciso virar o ano para começar o processo de transformação. Ciclos diferentes se iniciam quando a gente determina que assim seja. Que seja hoje, amanhã, daqui alguns segundos. Mude. Se recomponha. Vire do avesso. Faça valer a pena. Acorde todos os dias com aquela sensação de quem acabou de chegar em casa depois da declaração tão ansiada do paquera: com um puta sorriso que nem cabe no rosto. Pedro Bial já diria: use filtro solar. Eu acrescento ainda vergonha na cara, coragem e ousadia.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Tudo novo de novo


São 2h da manhã e eu desligo o telefone. Mais uma conversa que não vai dar em nada, mais um nome pra tentar decorar antes da semana acabar. Olho um pouco a tela do Whatsapp e vasculho a agenda telefônica cheia de nomes.
Não me lembro de metade.
São todos nomes rasos, comuns, cotidianos que poderiam ser de amigos de infância ou de gente que eu conheci na fila de banco. Passo o olho por cada contato tentando resgatar mentalmente a história de cada um. Tu Tu Tu…
Linha muda. Não sei a história deles, muito menos as características básicas da fisionomia, da voz, dos costumes e gostos.
Hoje em dia colecionar pessoas é fácil. A gente enche a agenda delas. Pra cada contato, dois ou três dias de uma conversa animada – mas nunca exclusiva – é o bastante. Não fui cativado, nunca somos, estamos apáticos. Pulamos de galho em galho pra repetir o ciclo até que, algum dia como esse, às 2h da manhã com um pedaço de pizza da boca e um coração meio vazio, a gente percebe o que faz.
Somos uma geração de amores fugazes, nem um pouco furiosos, nem um pouco densos. Dividimos a atenção em possíveis amores, possíveis nomes a serem decorados com prazo de validade.
A gente se conhece e você me dá seu número. Ou a gente nem se conhece e você me dá seu número mesmo assim. Sorrimos um pro outro e tentamos descobrir afinidades, desafetos ou qualquer coisa que renda assunto. Um, dois, três dias. SE NÃO NOS VIRMOS, MORREMOS. 
Nos vemos. Sorrimos e um de nós acaba no quarto do outro. Beijo de bom dia e despedida. Um, dois, três dias. O silêncio falou mais alto. Morremos um pro outro. Tudo novo de novo.

domingo, 9 de setembro de 2018

Idiota é Tu


Idiota é tu que não percebe o quanto ele é capaz de ser tudo aquilo que vens buscando há tempos.

Idiota é tu que visualiza as mensagens dele e só responde depois de ter cansado de brincar de gostosona despreocupada.

Idiota é tu, que não sabe o quanto o sorriso dele é bonito em dias nublados e nas manhãs mais cinzentas.

Idiota é tu que ainda não deu boas gargalhadas, quase incrédulo das bobagens que ele diz dormindo.

Idiota é tu que mal sabe das histórias bacanas que ele guarda no armário e só tira quando os teus olhos denunciam interesse.

Idiota é tu que não sabe que ele canta mal pra caramba, mas deixa o mundo vazio sem a sua voz.

Idiota é tu que nunca viu quando ele acorda atrasado, correndo sem roupa, tentando decidir o que comer é o que vestir.

Idiota é tu que nunca leu nada dele, não usou nenhuma camiseta G em noites atípicas, tampouco comeu do bolo que ele se gaba em dizer que é feito com amor.

Idiota é tu de não interpretar que ele pode ser a tua melhor companhia, viajando contigo desde o revezamento da direção do teu carro à bagageira de uma velha bicicleta. 

Idiota é tu que vai perder os melhores filmes e deixar de manchar o sofá com Nuttela.

Idiota é tu que prefere dar gelo a amasso.

Idiota é tu que não fode, mas também não sai de trás da moita.

Idiota é tu que adora pôr as expectativas dele em banho-maria.

Idiota é tu que achas que ele ainda continuará na tua por muito tempo.

Texto Adaptado.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Hum! Cuida bem de mim

Cuida, cuida de mim. Cuida desse meu sorriso e dessa minha mania de ser feliz quando estou com você. Cuida da minha insegurança, do meu ciúme, da minha TPM, da minha falta de paciência e, também, de compreensão. Cuida dessa minha superproteção, desse meu jeito sem jeito de cuidar de você. Cuida dos meus erros, dos meus defeitos, das vezes em que eu tento ser melhor e não consigo. Cuida da atenção, do carinho, do cuidado que tenho com você. Cuida da admiração, do respeito, da sorte que eu sinto por ter você. Não deixa nada disso morrer, não… Cuida de tudo o que eu sinto. De tudo que eu guardo. De tudo o que eu tenho. E cuida, principalmente, do meu coração, amor.

domingo, 5 de agosto de 2018

Entre o real e o virtual (entre o wi-fi e o 4G)


Enquanto uma porção de pessoas cabisbaixas – de olho em seus celulares – perambula por aí, entre a wi-fi e o 4G, eu e você podíamos nos conhecer. 
Off-line mesmo. 
Não importa se usamos tablets, smartphones, notebooks, desktops ou algum outro equipamento novo no mercado. Encontrar-se é o desafio. De uma forma inusitada e sem maiores porquês. Está escrito. Em algum blog, site, rede social ou nas estrelas. Não sei ao certo. Quem sabe? Quem se importa? Eu quero apenas me apresentar. Com um singelo aperto de mão e abraçar você. Não precisamos de Apps para isso. Não precisamos de antivírus. Talvez, preservativos. Somos mais do que arquivos anexados num e-mail. E bem mais do que #hashtags genéricas. Somos humanos. E, como tal, somos seres sociais.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Por fim, ELA !


Ela faz mudar meus pensamentos, me sentir mais confiante e na medida em que ela chega, começo a responder várias perguntas antes tão difíceis, entretanto junto com suas dez respostas sou presenteado com cinquenta perguntas. Ainda assim sei que ela é justa.

Antes eu jamais me recusaria a perder uma noite de sábado em casa, hoje ela me faz entender que isso não é o fim do mundo. Assistir um filme em casa já num sábado a noite vira uma realidade, uma felicidade. Ela me faz ver as belezas dos domingos pela manhã e aos poucos vem me tirando da boemia.

Ela me faz querer cuidar mais de meu corpo, do meu visual, afinal perante ela não posso estar parecendo qualquer um. Ela me leva para jantar fora, e com toda tranquilidade explica que aquele pequeno prato não irá matar minha fome de ogro, e ainda assim para não me aborrecer com o valor da conta. Seu requinte me ensina a harmonizar a comida com o vinho adequado.

Fico encantado com sua sabedoria: para ela a vida não é preto no branco, mocinhos e bandidos. Sua sabedoria me adverte que o mundo possui mais do que cinquenta tons de cinza e que todos nós somos hora mocinhos, hora bandidos.

Por fim, ela me abre os olhos e o coração: não tenho mais dúvidas que prefiro o amor de uma ao desejo de tantas outras mulheres. Obrigado por estar em minha vida, minha cara maturidade.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Permito-me novos erros


Viva a sua vida plenamente como se não houvesse um amanhã, permita-se se apaixonar, jamais se envergonhe dos seus erros, pois eles o conduzirão aos acertos desta vida. 
Tire a expressão "se" do seu vocabulário, esqueça o: “E se eu não tivesse dito aquilo? Se eu não tivesse me apaixonado? Se eu pudesse esquecer?”
Tente trocar o “se” por: “eu posso”, “eu faço”, “eu quero”... E tudo será bem melhor. 
Pois se você não tivesse dito aquilo estaria até hoje imaginando como seria se tivesse dito.
Se não tivesse se apaixonado, estaria sofrendo a dor de um coração vazio e não teria aprendido lição alguma desta vida. 
Se você pudesse esquecer, como faria para poder lembrar-se de como aprendeu uma belíssima lição para não mais cometer o mesmo erro? 
Não lamente por ter falado, por ter ou não se apaixonado ou até por não poder esquecer.
Porque os bons e maus momentos vividos em nossas vidas servirão no futuro de exemplo de uma grande experiência recebida, apenas guarde-a na caixinha das lembranças válidas, pois ela se tornará umas das grandes lições que você carregará para o resto de sua vida.
Permita-se.
Permito-me olhar para o que passou e esperar que venham coisas, momentos, vitórias ainda melhores. 
Permito-me olhar para os erros cometidos, e não repeti-los novamente. Permito-me novos erros.
Permito-me recordar os bons momentos e desejar outros melhores. 

terça-feira, 24 de julho de 2018

Acreditar é essencial, mas ter atitude é o que faz a diferença.


Certo dia ouvi um senhor de melhor idade dizer:
“Amei a mesma pessoa durante 50 anos”.
Pensei no quanto isso era ímpar,
até que ele disse:
“Queria que ela soubesse disso.”
As vezes as pessoas fazem jogo duro.

Muitas vezes.
quantas vezes,
quiz dizer:
“EU GOSTO DE VOCÊ”
e não disse.
Não quero chegar aos 90 anos,
morrer e pensar:
“eu podia ter tentado”
Eu costumava ser mais feliz.
Hoje tá tudo meio “tanto faz”
Vejo pessoas vagas
que se EU não chamar pra sair
ou der o primeiro passo
a outra parte caga e anda pra você
Apenas para serem
difíceis,
ou tanto faz.
O maior crime do homem
não é despertar o amor em alguém e não amá-la,
é não ter

“ATITUDE”

Eu conheci uma paquera,
eu mandava mensagem,
e ela demorava sempre 2 dias para responder.
Imagina
se eu fosse aquelas pessoas,
que pensam
que se demorar mais de 10 minutos para responder
já começam a se arrepender
de cada letra que escreveu.
Esses dias,
depois de sei lá quanto tempo,
essa paquera mandou mensagem:
“olá, tudo bem contigo ?”
A pessoa quer saber como você está ,
mas não demonstra.
Ela espera que você adivinhe
com seus super poderes mentais,
que ela quer falar com você.
Eu sabia
que qualquer coisa que eu respondesse,
teria que esperar 2 dias para a resposta.
Então respondi:
“Aproveita o gelo que vai me dar e me traz um suco bem gelado”
Se você está cansado de joguinhos,
de tanto faz,
dessas regras bobas,
faça como eu,
demita-se.
Sabe,
esqueca essa teoria de não dar moral.
Se quer ligar,
liga.
Vai lá,
tente a sorte,
quebre a cara,
arrisque.
Sabe,
pensar duas vezes
é à distância entre os que sonham
e os que vivem.
Então,
viva.
Saí fora dessa redoma
Não tem graça
ter uma vida,
onde você tem que esconder
seus sentimentos por receio de perder,
o que alguns,
julgam como o seu valor.
Limitar-se a não sentir.
Perdemos a chance
de viver um sentimento lindo
pelo simples fato de não falar.

Eu agora,
me apaixono por mulheres que,
além de terem ATITUDE,
sabem desfibrilar
choques de paixões diárias em mim.
Eu agora,
me apaixono por mulheres
diretas e honestas.
Que não fazem joguinhos,
fazem amor.
Quero conquistar uma mulher
sendo eu mesmo
na mais pura tradução.
Sem rótulos,
Eu agora,
passei a ver o mundo de outra maneira.
E não foi ele que mudou,
fui eu.

adaptação do texto de Ique C

sábado, 21 de julho de 2018

Ao seu redor, em torno, em volta !


É incrível como existe tanta gente solteira. Antes de dividir sua alegria com alguém, é preciso que ela esteja inteira em você. Mas apesar disso, em grande parte das situações, fechamos nossos sensores. Seja um convite pra pegar um cinema com aquela pessoa ou algo menos óbvio, como uma simples saída com os amigos. O fato é que sempre tentamos fugir de novas experiências. 
Queremos algo, mas temos medo de experimentar. E sempre temos uma desculpa pronta. Rotina. Trabalho. Tempo. Mas a verdade é que não queremos. Não prestamos atenção. Não nos empenhamos. Temos preguiça. Às vezes o que buscamos , a chance que tanto queremos, pode já estar do nosso lado, na sala de aula, no trabalho, no trânsito. E muitas vezes, quando a encontramos, a deixamos escapar. Não, o que procuramos nunca vem com um sinalizador. Ou com um farol ou uma placa enorme. Vem sem nenhum aviso.
Vem sorrateiro. Disfarçado. Silencioso. E passa mais rápido do que pensamos. Se não conseguirmos identificar o que buscamos por baixo de sua simplicidade, ela vai embora, e há grandes chances de que ela nunca mais retorne.
Sabe aquele encontro de uns dias atrás? Aquele jantar romântico depois daquela sexta-feira chata? Aquele cara que se encantou com seu sorriso e conta as horas pra te ver? Aquela garota que encara seu nome como sinônimo de saudade? Talvez o que você procura esteja ali, sob o disfarce de um lance casual. Não tenha medo de experimentar o novo, de levar um fora, de ser taxado de infantil e ingênuo, de se entregar. Nenhum ato em nome de um final feliz, por mais impossível e doloroso que possa parecer, é pior do que o arrependimento de nunca ter compartilhado. Portanto, erre mais. Aprenda mais. Arrisque mais. Se esforce mais. Se entregue mais.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Saia do Banho, Maria!


O que faz uma mulher ficar "difícil"? A resposta é óbvia: uma mulher se torna difícil por razões óbvias: você está abaixo das exigências dela!
outro fator que torna a mulher "difícil": a fila de homens que querem sexo com ela.
Se, na fila de homens, algum for melhor que você (segundo os critérios dela), com certeza, ela ficará te enrolando enquanto tenta fisgar aquele outro homem.
A intenção dela é manter você próximo; no caso do rolo com o outro não der certo, estepes emocionais.

Por outro lado, aumentar a própria auto-estima. Mulheres adoram estar rodeadas de caras apaixonados.

Sim: ela só é tímida com você porque, na visão dela, você é um macho inferior.

Se ela te classificou como um beta, aí caiu a casa:
ela irá ser cheia de não-me-toques, vai te fazer esperar meses para aceitar algo.
mulher nenhuma é difícil com homens poderosos! Mesmo as mais conservadoras, mesmo as mais religiosas caem fácil diante do poder!
passam por cima da família e até do orgulho próprio! 

O poder masculino só pode ser sobreposto por outro poder masculino superior!

Se você está tentando dobrá-la sem sucesso, é muito provável que tenha algum outro homem poderoso na jogada.

Mulheres muito bonitas, normalmente, só ficam com caras muito poderosos! E, enquanto ela não consegue fisgar o sujeito, você está sendo deixado em banho-maria,
Outro mito muito pregado pela mídia, é o mito da "conquista".
A real é que quem decide se haverá ou não um relacionamento são elas! Não é você!

Você está aí, gastando uma energia mental tentando encontrar uma forma de "conquista-la", enquanto outros homens mais poderosos simplesmente chegam junto, falam meia dúzia de besteiras no ouvido dela, pegam na cintura e pá!!!

Pergunte aos maiores pegadores qual o segredo de pegar tanta mulher.
Na verdade, nem eles próprios sabem como conseguem pegar.
elas é que escolheram ser pegas por eles!

Afinal, como diz a linda da Rita Lee: "Sexo é escolha. Amor é sorte."

O segredo é buscar seu desenvolvimento pessoal. Grana, músculos, aparência e postura dominante.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

A felicidade não é ‘ter’, é ‘ser’


Depois dos trinta. Não sei o que aconteceu, mas de uma hora pra outra me vi cético, franco e talvez bastante impaciente com algum ensaio e menos rodeios.
Desisti de tentar adivinhar o que eu já sei e chamar de calma o que é só autocontrole. Perdi a paciência de esperar sentado a minha vez como se todo envolvimento já viesse com um alerta de mantenha distância. 

Vivemos numa época de muito personagem e pouca história pra contar. Estamos indisponíveis. Quem está na pista provavelmente só quer dançar, enquanto a gente samba miudinho pra não se fechar de vez. Que fique claro: não é falta de opção. Falta qualidade na interação, falta espaço na vida do outro e disposição da nossa parte em tratar o coração como um músculo.

Cansa desperdiçar os fins de semana com um visor de telefone. Cansa, ainda mais que tudo isso, constatar que ultimamente as coisas nem começam. Ficamos aqui, brincando no raso, enganando a nós mesmos com esse menu degustação que sempre nos deixa com fome.

É essa falta que me pesa. Deve ter se acumulado no meu olho, deve sobrecarregar o meu silêncio essa lista de esperanças rasuradas. Quando me vejo no espelho, sinto que já fui mais leve. Estou cansado de me arrumar para abrir a porta e descobrir que é engano.

Por mais que pareça estranho, muitos não se permitem.

Permita-se conhecer novas pessoas, aquelas que você tem um pré-conceito formado, aquelas que você nunca se imaginou conversando, ou aquelas que são diferentes de você.
.
Adaptação do texto de  Sarah W.

terça-feira, 17 de julho de 2018

... sobre você


Já, sobre você, me fale

Algo concreto, factual

Nada copiado ou que já exista, por favor !

E que não seja enlatado, em conservas

Ou que já esteve em banho maria

E nem frases romantizadas de algum escritor

Pois, não conheço sua comida favorita

Suas músicas

Suas poses prediletas

Quantos quilos você pega no leg press

Mas

Me fale algo sobre você

Sobre sua sombra

Sobre sua aflição

Suas prisões

Sobre seus tiques bobos

Suas aversões

Fale-me sobre a pessoa que fica sozinha no quarto

Como ela é ?

Sol

Noite

Suas discordâncias de personalidade

Me fale sobre a sua noite mais escura

Relate-me o que querias ser quando crescer

Seu sonho quando era pirralha

Sobre sua melhor lembrança

Do dia que teve seu coração fragmentado

Sobre essa sua cicatriz

Me fale algo único

Sobre o amor e erva daninha

Me diz que você e mais do que uma imagem

Me diga só o que for bom.

domingo, 15 de julho de 2018

Um cara que escreve


Namorar um cara que escreva. Não um cara que te manda poesias ou que te manda letras de Quintana. Namore um cara que escreva ele mesmo para você. Um cara que escreve vai perceber os detalhes e as nuances entre vocês dois, e vai escrever cartas e textos pessoais e que falem sobre vocês, não cartas de amor genéricas colhidas na internet. 
Um cara que, ao invés de comprar um cartão de dia dos namorados, vai escrever um texto pra você no instagram, facebook ou em algum site onde ele tem uma coluna.
Um cara que escreve vai, no mesmo texto, fazer você rir, chorar, sorrir e querer abraçá-lo como se ele fosse dez centímetros mais alto, dez quilos mais magro e tivesse mais dois dígitos na conta bancária. Namorar um cara que escreve é namorar alguém autoconfiante, que sabe que a caneta é muito mais forte que a espada, ainda que a caneta dele represente o “teclado”.
Um cara que escreve significa ter um namorado que, ao te descrever, e suas amigas, ao lerem, vão achar que ele descreveu alguma princesa de contos de fadas. Por falar em amigas, namorar um cara que escreve é matar suas amigas de inveja dos seus textos únicos, das suas cartas ímpares e engraçadas. Um cara que escreve e garantia de textos engraçados para quando você estiver triste e cartas inesperadas no meio da semana.
Namore um cara que escreve e massageie seu ego vendo outras mulheres dizerem que adorariam que os namorados delas escrevessem assim. Namorando um cara que escreve você não vai entender como suas amigas conseguem namorar engenheiros, médicos e advogados, nem como elas conseguem acham bonitas frases copiadas de algum “As cem melhores frases de amor ” ou alguma carta feita com fragmentos de drummond. 

sábado, 14 de julho de 2018

E se os homens se comportassem como as mulheres nos relacionamentos e na conquista?


Depois de muito curtir , ficar com varias, zoar e beijar muito, eu resolvi que é hora de namorar. Sabe me cansei dessas coisas, agora eu quero alguém só pra mim num relacionamento sério, com comprometimento e fidelidade. Então eu vou falar mais sobre mim e a mulher ideal pra mim. Eu sou alguém que gosta de aproveitar as coisas boas da vida. Gosto de conforto, de viajar pra lugares chiques e legais. A minha mulher ideal precisa ter carro. Pegar ônibus? Ta maluco? Eu não nasci pra andar de ônibus com mulher não. Eu me visto todo bem e tal, me preparo pra sair por ai pegando condução? Pra mim carro é requisito me desculpem as que andam a pé! Outra coisa importante é que a menina SAIBA O QUE QUER. Isso quer dizer, tenha uma carreira estável, bom nível acadêmico. Na carreira profissional que seja alguém que esteja subindo, seja importante, saiba o que quer, tenha futuro. Não quero pé rapadas presas em empreguinhos de merda sem futuro. A vida é curta e eu quero aproveitá-la ao Maximo! Não ficarei preso a perdedoras sabe, decoradoras, secretarias, vendedoras, mulheres que trabalham em cargos baixos de empresas. Por favor! A menina tem que ter estilo. Gosto de mulheres estilosas, elegantes, que sabem se vestir, combinar, roupas de marca. Triste sair com meninas chinelentas, que a usam rasteirinha, calça jeans ou ainda calça jeans e havaianas! Que coisa ridícula! Por favor se vistam bem. E tem que estar sempre com as unhas feitas e pintadas, sempre cheirosa (nada de perfuminhos da Avon!), cabelo impecável chapeados e lisinhos com bela cor em dia (loiras falsas, por favor sem aquele preto horrrriiivell na raiz!), bem depiladas também. Eu quero apresentar pros meus amigos e família, não posso apresentar uma mulambenta má vestida. Pelo amor de deus! 
Para me conquista a mulher tem que ser muito boa de papo. Nada de papos de novelas, chatices, problemas. Tem que ter alto astral, inteligência, bom humor, presença, liderança, legal, honesta, sincera, dinâmica, otimista, confiante. Confiança é fundamental! Nada de tímidas.Gosto de mulher com PEGADA. Tem que ter a PEGADA GENTE. Nada mais espetacular que uma mulher com a PEGAAAADA. Sem pegada NÃO DA NÃO GENTE! Tem que ser boa de cama, tem que me pegar FIRME, como MULHER entende? Se for fraca não rola não por mais legal e perfeita que seja! PEGAADA! Outra coisa importante é, gosto de ser mimado. Presentes, surpresas fora de hora. Que homem não gosta disso? Levar naquele restaurante que a gente gosta e depois ser bem tratado num motelzinho legal, tudo pago, com luzes de vela, incenso, massagens relaxantes, jogos eróticos.. Que homem não gosta disso? Tem que surpreender, não pode levar pro marasmo e pra rotina! Não pode simplesmente conquistar e esquecer! Ficar vendo novela e falando ninguém quer, queremos ação, queremos emoção, sair da rotina, ser conquistados TODO DIA! A mulher ideal deve ter bom senso e entender meu lado. Tem dias que temos altos e baixos de humor! Gostamos de companheiras, que façam nossos programas. Que vão beber no bar, jogar games, ver filmes de guerra e vibrar com urros com a gente.. Sim isso é legal. Se NÃO DER ASSISTÊNCIA ABRE PRA CONCORRÊNCIA!!! A FILA ANDA! Tem que CUIDAR TODO DIA E SER COMPANHEIRA! Eu não gosto de dividir a conta também. 
Não gosto de machismo! A mulher deve pagar a conta isso se chama cavalheirismo moderno. Por favor nada de machismos! Exigente? Não! Realista! 

Eu quero um amor, um amor maior que eu... 

Ora ora.. ta irritadinha? As mulheres que leram essas baboseiras acima, devem ter ficado 'P' da vida mas, apenas invertam o que eu falei e terão a INSANIDADE das EXIGÊNCIAS FEMININAS. 


sexta-feira, 13 de julho de 2018

Quem é você.


Você sentou novamente em frente ao computador, abriu o navegador e voltou a desperdiçar seu tempo.
Enquanto continua lendo o texto de um cara que não sabe absolutamente nada sobre o que escreve, não vai adicionar nada à sua cultura, ou mesmo tem alguma influência no assunto, o mundo lá fora pressiona algum outro alguém a fazer o mesmo que você.

Faz alguma ideia da importância disso? É, imaginei que não, mesmo.

Enquanto você continua lendo, numa tentativa de encontrar respostas, seus problemas permanecem lá, do mesmo jeito. Sua vida permanece cheia de crises, pendências e uma completa ausência de sentido. “Vazio” é a palavra que descreve tudo. O melhor que consegue fazer para mudar é postar uns diretcs ou fazer compras.

Você não tem coragem sequer de sentir dor. Fica ansiando pela felicidade como uma criança assistindo ao Rei Leão, achando que um dia vai ser rico e substituir seu chefe. Abre o seu navegador no Blog, esperando que alguém lhe diga como, o que ou quem você deve ser, imaginando a vida de pessoas que pensa serem diferentes de alguma maneira especial.

Por algum motivo, você é incapaz de admitir que é um nada, que a sua presença na Terra significa tanto quanto um átomo de um grão de areia na praia. 

Se você espera que eu abra as portas da esperança, traga alguma receita de felicidade ou um passaporte para a ilha da fantasia, sinto muito. Não é sobre felicidade que vim falar. Não vou ensinar como ser mais forte, mais bonito, mais inteligente, ganhar mais dinheiro ou conquistar mais mulheres. Não, nada disso. Tudo o que sei é sobre perda, sofrimento, vício, desilusão, batalhas e, principalmente, derrotas.

Eu digo: pare de lamentar suas derrotas. Pare de sofrer inutilmente. Aprenda a gostar disso. Perceba o sabor do sangue na sua boca quando o soco chega. A falta de ar quando o impacto atinge o seu estômago. A poeira no rosto quando você cai de cara e não sobra mais nada. Note o brilhantismo deste momento. A oportunidade única que chega agora. Ria diante da dor.

Você nunca será feliz. Nunca terá a vida que deseja. Nunca conseguirá gerar as condições perfeitas para atingir a realização definitiva. Se esperar por isso, a morte vai chegar e não vão subir os créditos, ninguém vai aplaudir e nenhuma luz vai acender. Nada de autógrafos e sucesso. Apenas a cova fria e escura. Parece assutador? Você não sabe onde estive.

Se eu perguntasse quem é você, provavelmente viria cheio de frases prontas. Um monte de besteiras. Músicas que gosta, filmes, lugar onde trabalha, suas mazelas nos relacionamentos, a cidade onde cresceu e as expectativas salariais dos próximos anos. Você não é nada disso.

terça-feira, 10 de julho de 2018

TODOS IGUAIS ?


Imagine se os homens - todos eles - realmente fizessem jus a todos os rótulos que lhe são colocados: "Todos os homens mentem"; "Todos os homens traem"; "Homens não entendem nada de moda"; "Homens não vão reparar no seu cabelo"; Porque, no fim das contas, os homens são todos iguais.

E se fossem, todos eles, um exército de mentirosos e insensíveis, que não sabem a diferença entre fúcsia e lilás (bem, eu também não sabia), que ficam mais amorosos quando nós os desprezamos, que vêem futebol aos domingos e preferem os filmes de guerra. Imagine só que tédio eles seriam.

Toda classificação pessoal a partir do gênero é perigosa porque limita as infinitas possibilidades da personalidade humana. Somos ímpares, independente do que tenhamos no meio das pernas.

Se os homens são todos iguais, basta que eu conheça um e saberei lidar com todos. Mas, bem, receio que não seja tão fácil assim. Pessoas não vêm com manuais de instrução.

Então, felizmente, os homens não são todos iguais. Nem mesmo nos defeitos. Pode haver, portanto, um homem mais sensível do que eu. Pode haver homens que traem, e os que não traem, que querem se casar e os que querem viver na promiscuidade eterna, os que querem morrer de amores e os que só ensaiam sua próxima cafajestice, e, entre todos esses extremos, outros milhões de meio-termos.

E são esses meio-termos que nos intrigam, porque nós não podemos enquadrá-los em nossas certezas. Pois é, conhecer o outro dá trabalho. Não é tão simples quanto decorar "delta é igual a b ao quadrado menos quatro a.c."

Pessoas não são fórmulas matemáticas. Todos nós somos isso: complexos e infinitos mosaicos de particularidades

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Síndrome da Desilusão Ortográfico-Amorosa


Não é que seu cabelo não seja no corte que eu sonhei. Nem foi sua regata que me afastou. Não foram seus amigos, seu jeito, a ligação que você demorou tempo demais a fazer. Relevei tudo isso porque você me fazia bem. Eu estava pronto para tudo com você – menos para o seu “geito”.

Foi aí que veio a internet. E eram tantos erros que eu fechei sua página antes mesmo de ler toda a sua timeline. Veja bem, eu encararia numa boa seu celular desligado, seus ex-namorados no seu pé. A gente superaria isso junto.

Mas não deu para encarar o “concerto do seu computador”, o “encomodo” que você causava, muito menos a “conhecidência de termos nos conhecido”. Nunca mais queria uma coincidência dessas na minha vida.

Não lhe pedi muito. Não queria declarações com ênclises, mesóclises e próclises nos lugares certos. Não lhe pedi que usasse o pronome correto, respeitasse a concordância nominal, nem sequer que realizasse bom uso da crase. 

Tudo isso eu perdoava, que seria de nós se nos prendêssemos às regras intermináveis do português? Mas você me apareceu com um “vossê” e meu coração parou. E não de um jeito bom.

Entenda, não foi seu gosto musical. Não foram as baladas que você frequentava, seu jeito de me abraçar e seus sumiços. Não foi beijo insosso nem foi falta de química. É, não foi, com certeza, falta de química ou física.

Foi a falta do português. Da próxima vez, conquiste-me com um dicionário. Porque, em todos os sentidos, uma língua bem usada é afrodisíaca.

adaptação do texto original de 'Karine Rosa'

Agora você é apenas alguém que eu conheci ...



domingo, 8 de julho de 2018

Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho



Um dia a maioria de nós iremos nos separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim...do companheirismo vivido. 
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe nas mensagens trocados. 
Podemos nos telefonar conversar algumas bobagens...Aí os dias vão passar, meses, anos, até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo. Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: "Quem são essas pessoas?" Diremos que eram nossos amigos e isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

segunda-feira, 2 de julho de 2018

UM AMOR BOM NÃO PRECISA FAZER ESTRONDO

Ele não chegou num cavalo branco nem apareceu na porta do meu prédio por engano. Também não teve aquele glamour das apresentações regadas a vinho na casa de amigos ou coisa do tipo. Nada disso. A gente se conheceu num aplicativo de paquera e marcou de comer uma pizza. Metade catupiry, metade pepperone. Depois eu senti vontade de vê-lo mais uma vez porque ele era engraçado.

Foi no meio da praça de alimentação num shopping. Eu olhei pra ele e ele não tinha nada de especial. Tava com uma camiseta cinza, um jeans surrado, mochila nas costas e um sorvete escorrendo pelas mãos. A gente tava fazendo hora para ir ao cinema ver um filme. Daí que eu olhei e pensei comigo: te acho bonito pra caramba, sabia?

E achava mesmo.

Mas cadê, gente? Não teve sirene, não deu azia, eu não pirei loucamente ligando pros meus melhores amigos para contar de tudo. Não teve terremoto nem montanha russa.

Foi assim, devagarinho, parecia paz, sabe? Até cheguei a duvidar que fosse, mas no fim das contas era mesmo. Era amor. Um amor bom feito filme. Coisa gostosa de desfrutar sem todos aqueles medos e sentimentos à flor da pele.

Aprendi a gostar de molhos agridoces. Era um amor bom que fazia cócegas em vez de dar dor no peito. Um desses amores que provam pra gente que tem muito filme que a gente ainda não viu nessa vida.

Daniel B.

domingo, 1 de julho de 2018

O silêncio é uma confissão


As vezes o silêncio é de uma covardia óbvia, mas às vezes é pura coragem: calar, quando realmente se quer gritar, na esperança de se poupar. 

silêncio é um mar sem ondas - um telefone mudo.

Melhor não dizer nada quando não se pode saber exatamente até onde se vai, porque palavras são facas afiadas, tapas no ar, esperando para serem disparados.

Calar para não ferir é nobre, mas raro.

Os silêncios mais barulhentos que conheci - e fiz - foram silêncios de medo. Medo da resposta. Pior: medo da falta de resposta. Às vezes, acredite, somos tão mesquinhos que faz-se silêncio por medo do silêncio. Por medo de arruinar todas as possibilidades com um barulho ensurdecedor ou simplesmente por vontade de guardar o grito pra outra hora, uma hora qualquer em que se esteja mais disposto. 
Gritar dá trabalho.

O silêncio é necessário para muitas coisas, mas sobretudo quando não se pode lidar com o barulho.

De qualquer modo, o silêncio é, quase sempre, uma forma de comunicar - tão ou mais eloquente que o próprio discurso.

Vamos ouvir o silêncio!

quarta-feira, 27 de junho de 2018

UM ALGUÉM QUE...


Eu nunca acreditei em padrões. Naquele conjunto monótono de características capazes de acelerar o coração de qualquer um, sabe? Eu sempre fui fã do excêntrico, da individualidade encantadora, do charme indecifrável. Por que são os detalhes do dia-a-dia que tornam alguém inigualável. 
Ah, e por falar nisso – escolha alguém que te escolha todo santo dia. Para que você não precise tentar privá-lo de conhecer outras pessoas e de ter outras experiências – mesmo por que você jamais conseguiria.
Fuja dos perfeitos – eles apresentam grandes chances de te magoar. Contente-se com alguém que compreenda os próprios defeitos e esteja disposto a corrigi-los – e não esqueça que, talvez, ele não consiga, e esses defeitos persistam para todo o sempre. Faz parte. Escolha alguém que te deixe a vontade para ser você mesma, em todas as suas versões. 

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Às vezes, o amor só pega no tranco.




Se eu tirar meu cavalinho da chuva, tudo vai ficar resolvido, afirmou para si enquanto montava na cabeça sua desistência. Se não tentasse não sofreria, se não arriscasse, não se queimaria, se deixasse tudo como estava, tudo seria como sempre foi. Respirou fundo, deixou sem perceber as sobrancelhas murcharem com o próprio desvalor. Mais uma vez, por querer tanto a ponto de não suportar uma negativa, deixaria de lado o próprio desejo em prol da normalidade. Seu estômago reclamou por isso e, para acalentá-lo, pegou mais uma bebida e esperou tudo se estabilizar e concluir que era hora da saideira.
Era a hora do tchau. Chamou o Uber como se encomendasse a própria morte, toneladas nos dedos digitando sua localização. Enquanto aguardava a confirmação do carro no aplicativo, viu que o outro não estava fazendo o mesmo, só olhava para a rua como se buscasse seus pensamentos. 
“Vem comigo que te dou carona”. 

domingo, 17 de junho de 2018

Vosmecê precisa de uma nova história


Esse seu conto já tem pontos demais, vários finais e nenhuma reticência, como você pensa.
Seus amigos já conhecem todos os personagens e capítulos, como se tivessem assistido a mesma série de duas temporadas pelo menos umas cinco vezes.
Ninguém aguenta mais o monólogo e as perguntas sem resposta, que você insiste em repetir da hora que acorda até a hora que vai dormir. 
Enxergar que começar do zero não é fácil, mas necessário e dar uma chance às novas histórias, novas pessoas, novos capítulos que aguardam ansiosamente sua chance de estreia, afinal a vida é feita de começos, meios, fins e recomeços.
Abrir as portas para o que há de vir não é questão de otimismo. Esqueça essa de copo meio cheio ou meio vazio, alguns copos que insistimos em carregar estão completamente esgotados e são eles que precisam ser deixados para trás. Portanto, brinde em uma mesa de bar e só saia de lá quando estiver disposto a entender que deixar para lá cansa menos, assim como parar de andar por aí carregando os tais copos vazios.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

(...)

O nosso maior problema na vida é que ninguém tem nada a ver com os nossos problemas.

Tempo é precioso. Pare de assistir a séries ou novelas na TV.

Nunca recuse um chiclete de menta.

É possível reconhecer o nível de educação de uma pessoa pela forma como ela trata o faxineiro.

Alongue-se. Aprenda com os cachorros.

Corajoso não é aquele que não tem medo – é aquele que enfrenta o medo.

Se quer conhecer alguém de verdade, leve-o para viajar.

A felicidade sentida com a compra de um carro novo dura poucos dias. Pense nisso quando for investir toda sua grana em um.

Pare de reclamar dos seus problemas. Faça algo para solucioná-los em vez disso.

Para ganhar muito dinheiro, é preciso abdicar do seu tempo. Escolha qual caminho te faz mas feliz.

Entre no mar sempre que tiver a chance de fazê-lo.

O que você fala não significa nada. O que você faz é o que realmente conta.

Independente da situação ser muito boa ou muito ruim, ela vai mudar em algum momento.

Só porque uma pessoa sente saudades de você, não significa que ela está voltando. Sentir saudade faz parte do partir pra outra.

Pra algumas coisas na vida, há somente uma chance. Não a perca.

Não gaste tempo tentando convencer alguém a te amar. Parta pra próxima.

Não force seu filho a gostar de química ou física. Há poucas chances dele precisar disso na vida.

Corte seu cabelo de uma forma que você vai se arrepender. O que não te mata te fortalece.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Você quer amor, mas não quer tentar

Estamos num complexo dilema em que não sabemos mais se existem pessoas interessantes ou se nós é que andamos apáticos e desinteressados. A maioria se diz superinteressada e afirma que o destino é que não tem ajudado. Será mesmo?
Vejo aos montes amigos e amigas que não querem tentar. Querem um amor de filme, receitinha de bolo, que vai cair do céu no meio da sala deles, pronta pra ver um filme com refri e macarrão. Vejo gente botando santo de cabeça pra baixo e jurando de pés juntos que as coisas vão acontecer. Não vão.
Faço uma mea culpa e me incluo no movimento: nós estamos tão interessados no fim da história, buscando o bendito final feliz, que nos esquecemos do início e do meio do roteiro. Nada vai acontecer se você não se der as chances, nada vai rolar sem esforço.
Ficar dentro de casa reclamando que acha ninguém ou viver refém dos aplicativos de pegação virtual (sem sair do virtual) não vão mesmo te apresentar gente nova. Deixar de ir a jantares, encontros, exposições e recusar convites por pura preguiça ou por achar que não é bem o que você quer também não vai fazer nada acontecer. Pra chegar ao topo, temos que escalar. Temos que estar interessados em conhecer pessoas, e isso vai nos fazer cruzar com histórias incríveis, outras nem tantos, algumas pessoas babacas no meio do caminho, outras incríveis que podem virar amigos ou histórias de verão. Nem todo mundo que você conhecer ou que passar por você vai ser o tal amor da sua vida, mas todo mundo tem o potencial de ser. Por conta disso, sou adepto à filosofia de celebrar encontros. Todo encontro é bem-vindo, todo encontro cruza o nosso ponto de vista com o de outra pessoa.
Pode ser cansativo repetir o script de encontros, falar tudo o que você tá cansado de falar, mas isso é outro papo. Mais tarde a gente reclama de tanto ter que tentar até achar alguém. Não vou mentir sobre isso, não vou dizer que é fácil. Tampouco estou dizendo que você precisa se jogar e agarrar toda e qualquer oportunidade que passa pela sua frente, mas falamos sobre ser mais flexíveis. Sobre abrir um pouco a porta e deixar gente entrar. Sobre nos mostrarmos genuinamente mais interessados na vida do outro. Se não for o seu momento, beleza. Continue na utopia de que vai cair do céu e bora reclamar no Twitter. Mas fica a dica pra quem tanto reclama e nada faz: tente. Só assim é que vamos perceber que o mundo tá cheio de gente interessante disposta a se conhecer.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

"Selfie, logo existo"


Vive-se para os olhos dos outros; 
Angústias e ansiedades, Imagem é tudo;
Por notoriedade instantânea em troca do reconhecimento da própria autoestima, pelas curtidas, insta, face, status, tudo é medido.
Zumbis da aprovação alheia. não conseguem ficar cinco minutos sem conferir os 💖 depois de uma postagem, achando que a felicidade precisa de plateia. Mostrar que aparentam ter a vida mais bacana, mas na realidade ...
São solitários,gastam mais tempo na rede social do que na sua própria realidade.Receber um like em um post estimula seu ego a autoestima e alivia sua solidão.
Postar tornou-se um vício,
O efeito da droga dura só até a próxima postagem e a falta de curtidas pode causar crise de abstinência.
Nossas dores, medos, felicidades reais, toda nossa complexidade não cabe em um uma foto.
Isso é só o que queremos que os outros vejam, o que realmente somos fica guardado a sete-chaves em nós mesmo.
Dery H.ngústias e ansiedades, Imagem é tudo;
Por notoriedade instantânea em troca do reconhecimento da própria autoestima, pelas curtidas, insta, face, status, tudo é medido.
Zumbis da aprovação alheia. não conseguem ficar cinco minutos sem conferir os ??depois de uma postagem, achando que a felicidade precisa de plateia. Mostrar que aparentam ter a vida mais bacana, mas na realidade ...
São solitários,gastam mais tempo na rede social do que na sua própria realidade.Receber um like em um post estimula seu ego a autoestima e alivia sua solidão.
Postar tornou-se um vício,
O efeito da droga dura só até a próxima postagem e a falta de curtidas pode causar crise de abstinência.
Nossas dores, medos, felicidades reais, toda nossa complexidade não cabe em um uma foto.
Isso é só o que queremos que os outros vejam, o que realmente somos fica guardado a sete-chaves em nós mesmo.
""Dery Hoffmann""
Vive-se para os olhos dos outros; 
Angústias e ansiedades, Imagem é tudo;
Por notoriedade instantânea em troca do reconhecimento da própria autoestima, pelas curtidas, insta, face, status, tudo é medido.
Zumbis da aprovação alheia. não conseguem ficar cinco minutos sem conferir os ??depois de uma postagem, achando que a felicidade precisa de plateia. Mostrar que aparentam ter a vida mais bacana, mas na realidade ...
São solitários,gastam mais tempo na rede social do que na sua própria realidade.Receber um like em um post estimula seu ego a autoestima e alivia sua solidão.
Postar tornou-se um vício,
O efeito da droga dura só até a próxima postagem e a falta de curtidas pode causar crise de abstinência.
Nossas dores, medos, felicidades reais, toda nossa complexidade não cabe em um uma foto.
Isso é só o que queremos que os outros vejam, o que realmente somos fica guardado a sete-chaves em nós mesmo.
""Dery Hoffmann""

domingo, 13 de maio de 2018

Gente morna não me convém


Porque eu gosto mesmo é do que me tira do estado de apatia, do que me inquieta o cérebro e bota para pensar. Eu tenho uma queda por quem me intriga, desafia e rouba o controle.  Esse gosto pelos limites da vida, por vezes me mete em encrencas não previstas, admito, mas por outra ótica, me faz desfrutar prazeres que eu não teria acesso, estando sentado no tédio de uma sala com ar condicionado e tv à cabo.
Talvez eu soe dramático e até ranzinza, mas ainda não consegui acompanhar a agilidade do desapego moderno. Parece que estamos vivendo de relações rasas, diversão rápida e conversas adiadas. Você recebe a mensagem e deixa ela lá, guardadinha, para ser lida e respondida depois. Você grita sua independência e satisfação pessoal nas mesas de restaurantes badalados, em encontros marcados por aplicativos e em festas de família. Como se  não precisasse de quem está ali, de fato, ao seu lado. 
Somos mornos. Como café requentado de repartição publica envelhecida. Somos narcisistas.  Não precisamos dos elogios alheios, nossos livros de auto-ajuda ensinaram e nossas redes sociais externaram.  Mas nós mentimos. Todo o tempo, com voracidade. Estamos carentes e por baixo do discurso de “tô ótimo”, vivemos tentando chamar a atenção e garantir um pouco de amor para degustar como sobremesa, depois de comer aquele prato enorme de sushi, porque sushi rende mais “likes”, claro.
Fingimos interesse no trabalho, ignorando completamente a vontade de levantar da mesa e mandar o chefe pastar. Fingimos sentimentos, para ter orgasmos fingidos  com pessoas que não nos enxergam, em parte porque nós mesmos não permitimos.
Estamos ficando sem assunto. Temos manchetes de jornais decoradas, discursos ensaiados e monólogos completos sobre qualquer coisa, que tenha sido pauta recente no facebook. Mas basta alguém discordar e lá estamos nós, perdendo o rebolado, a linha de argumentação e até o respeito. Nos tornamos incapazes de manter uma conversa que aprofunde, fique intima ou que faça pensar.
Nos medimos, todo o tempo, comparamos e prescrevemos nossos próprios medicamentos. 
Tá faltando paixão. Aquela que te movimenta o corpo, aquece a alma, arrepia a pele, deixa os olhos úmidos e faz querer viver. Tá faltando perder o medo de mergulhar fundo, de largar tudo e recomeçar, mesmo que do zero, apenas com coragem de correr atrás dos sonhos que não nos deixam dormir. Falta dar atenção para o que se tem nas mãos e dar valor para quem está perto.
Precisamos de mais fôlego, mais vontade de viver as coisas que temos e menos de ter mais coisas. Porque a vida é um negócio que passa pela gente mais rápido que trem bala, quando você vê, ela tá lá longe e você perdeu novamente o bonde.

Loui K.