quarta-feira, 27 de abril de 2011

O que os olhos veem o coração sente



Parece, mas não é simples enganar alguém, ainda mais você que fez a besteira de deixar tudo tão claro na minha frente. Quer dizer, nem tão claro, mas todos os que estavam próximos perceberam e posso te garantir que estão ao meu lado.

Perguntavam se alguma coisa estava errada e eu dizia que não, mas todos os sinais indicavam o pior, que você estava ao meu lado e me enganando. E eu que achei que não era nada, que a falta de vergonha na cara era só de uma pessoa, só que você correspondeu aos gestos e atenção.

E eu que até ontem dizia estar com o coração tranquilo. Não por paixão, mas por conhecer alguém que não me sufocava, por ser alguém que a química ia além dos lençois. As risadas, conversas e até mesmo o silêncio eram significativos.

Eu não sei como cai na sua lábia, no seu gostar da boca pra fora, no seu carinho que apenas buscava meu corpo. Não sei como deixei isso acontecer. Mulher é um bicho muito burro, não é mesmo? Basta mexer um pouquinho com o coração para que nosso cérebro pare de oxigenar e, consequentemente, de pensar.

Não está tudo bem. Eu mal tive tempo de me apaixonar e você já matou todos os bons sentimentos que eu tinha por você. E a raiva surgiu, a raiva por ser tão burra e a raiva por você também ser tão burro. Você é um idiota em dar atenção para aquela biscate na minha frente, um completo tapado que agora não sabe como se desculpar.

E a raiva virou tristeza. Uma angústia no peito e um choro que não saia. Eu não podia chorar por você, nosso tempo não foi suficiente para isso, eu ainda estava abrindo meu coração pra você, o choro ficou preso na garganta, mas não conseguia sair.

E a tristeza virou revolta. E a revolta virou um aperto no coração. E os sentimentos ruins passaram a enfeitar meu rosto e meus olhos. Em pouco tempo você me deixou de coração vazio, rosto sem sorriso e olhar caído. Parabéns por ser tão babaca. Parabéns pra mim por ser ainda tão inocente.

*Este texto é uma obra fictícia. Qualquer semelhança é mera coincidência.

@TPM

terça-feira, 26 de abril de 2011

Àqueles que não merecem…


Quero agraceder àqueles que me infernizaram, criticaram e me acusaram de coisas que eu nunca fiz. São pessoas que já atacam se defendendo ao melhor estilo “só fiz isso porque fizeram comigo primeiro…”. E a pergunta que fica é: fizeram mesmo ou você ACHA que fizeram?

Você passa uma vida sendo uma boa pessoa, até alguém chegar e começar a inventar besteiras sobre seu caráter. E o que machuca não é o que inventam, mas porque inventam. E quando você vê já caiu na teia do filhote de aranha. Uma pena. Só não resta mais nada a não ser se soltar e fingir que está tudo bem, pois uma vez aprendiz de vilão, sempre vilão. Essa pessoa não vai crescer, não vai aprender. Não tão cedo.

E acho até engraçado que pessoas que se dizem inteligentes caiam em cada historinha. Entretanto a gente enxerga o que quer ver.

Aliás, sempre que escrevo eu faço diversas pesquisas…referências, inspirações e até mesmo me corrigir…eis que me deparo com um texto da maravilhosa Fernanda Young que diz tudo…tudo…

Aos que não nos enxergam

Oi, eu estou bem aqui na sua frente, mas você insiste em não me ver. Tudo bem, opção sua, cada um enxerga o que quer. O problema é quando você, sem ter idéia de como sou, resolve dar a sua visão sobre mim. Talvez você não se enxergue também, antes de mais nada – e assim me tire por parecida contigo. Errando completamente. Para começar, eu faço questão de ver as pessoas ao meu redor, e isso faz toda a diferença do mundo. Percebo que todos têm algo de especial, estando aí a graça. Percebo belezas que não são minhas, estando aí o prazer.

Percebo inclusive você, parado bem na minha frente, desviando seu olhar para lá e para cá, nervoso com a minha presença, estando aí o ridículo.

Veja bem, não há o que temer em mim. Não quero nada que seja seu. E não sou nada que você também não seja, pelo menos um pouquinho.

Você não precisa gostar de mim para me enxergar, mas precisa me enxergar para não gostar de mim. Ou gostar, e talvez seja exatamente isso que você tema. Embora isso não faça sentido, já que a vida é bela, justamente, quando estamos diante daquilo que gostamos, certo?

Não vou dizer que não me irrita essa sua cegueira específica com relação a mim, pois faço de tudo para ser entendida. Por todos. Sempre esforço-me ao máximo para que isso ocorra, aliás; então, a sua total ignorância a meu respeito, após todo esse tempo, nós dois tão perto, mexe, sim, levemente, com a minha paciência.

Se for essa a sua intenção, porém, mexer com a minha paciência, aviso que anda perdendo sua energia em besteira, pois um mosquito zumbindo em meu ouvido tem um efeito semelhante. E, se me dou ao trabalho de escrever esta carta para você, é porque sei que você também não será capaz de enxergar o que há nela.

Explicando melhor: preferiria que você me esquecesse, mas até para poder esquecer você vai ter que me enxergar. Enquanto não me olhar de frente, ao menos uma vez, ao menos por um segundo, vai continuar assim, para sempre, fugindo sistematicamente da minha imagem – um escravo de mim, em fuga constante, portanto.

Pode abrir os olhos, vai ver que não sou um bicho-de-sete-cabeças. Sou bem diferente de você, como já disse, mas isso é ótimo. Sou melhor que você em algumas coisas, pior que você em outras – acontece. No que eu for pior, pode virar para outro lado; no que eu for melhor, cogite me admirar. “Olhos nos olhos, quero ver o que você faz…”* Sempre quis cantar isso para alguém. “Olhos nos olhos, quero ver o que você diz…”*

Pronto, um sonho realizado. Já estou lucrando com a nossa relação, só falta você. Basta ver o que eu posso lhe mostrar e enxergar o que eu posso ser para você.

* Trechos da música OLHOS NOS OLHOS, de Chico Buarque

Fernanda Young

É esse é o tipo de lição que eu não tenho mais que aprender, mas que serve para tantas e tantas pessoas que não sabem viver, justamente por não se permitir conhecer, aprender e parar de cometer os mesmos erros.

É o que eu desejo àqueles que ainda enxergam. Que você viva cada segundo. Erre desejando acertar, acerte e peça perdão para você mesmo pelo seu erro. Cresça, apareça…se torne uma pessoa importante para o mundo e não apenas para uma única pessoa.
Percebemos vendo o passado que pessoas lembradas no futuro são aquelas que fizeram algo de bom para um grupo.

Hoje eu posso até falar de você que não me enxerga, mas justamente pra você aprender e quem sabe ser uma pessoa que poderá ser lembrada no futuro.

TPM

sábado, 23 de abril de 2011

Análise combinatória

Não deu muita atenção quando sentiu alguém sentando na poltrona ao lado.

Olhos fechados, fones de ouvido, tudo que ele queria era conseguir transformar aquela viagem de seis horas no mais próximo possível de uma experiência de teletransporte, pegando no sono antes que o ônibus saísse e só acordando quando ele chegasse, sem interrupções. Por isso não foi exatamente com a expressão mais simpática do mundo que ele respondeu aos tapinhas no ombro quando eles começaram.

Ela dizia que tinha comprado a passagem da janela, poltrona 23 e ainda que ele soubesse que isso não era possível a não ser que aquele ônibus fosse o primeiro de uma nova linha com bancos repetidos, resolveu conferir as duas passagens. Ela riu de um jeito encabulado e engraçadinho quando viu que na verdade aquele era o número da plataforma e a poltrona dela era a do fundo, colada na porta do banheiro. Como já tinha um casal sentado por lá, perguntou se podia continuar sentada ali. Ele, meio pra ser simpático, meio porque tinha uma queda por risadas engraçadinhas, disse que sim, tudo bem.

Conversaram a noite toda. Ela tinha acabado de se formar em direito e estava indo pra cidade fazer uma prova. Ele estava voltando pro casamento de um amigo e estava com medo de rever uma ex-namorada. Ela tinha 26, uma covinha no queixo, uns olhos castanhos de personagem de mangá e uma risada que podia ser ouvida pelo motorista do ônibus da frente. Ele tinha 25, sempre escolhia o Toad no Mario Kart, não gostava de usar óculos e desconfiava que ia ficar careca antes dos 30, o que não ia ser nada divertido.

Ele achou que tinha com ela mais coisas em comum do que com qualquer outra garota que já tinha conhecido, assim como viu nela as diferenças mais fascinantes que já tinha reparado. Tinha sido bailarina, morou dois anos na Turquia, sabia falar japonês. Mas ela gostava de Matt Sharp, tinha fechado Marvel x Capcom num fliperama e riu da piada sobre a polícia do cereal. Na última meia hora ela viajou com a cabeça encostada no ombro dele e ele só não tentou um beijo porque ela parecia estar dormindo. Mas antes disso ela falou que nunca ler errado uma passagem tinha dado tanta sorte.

Quando viu que estava se aproximando da sua parada pediu o telefone dela. As duas cidades eram próximas e, quem sabe, eles podiam sair no final de semana, fazer alguma coisa. Ele estava sem celular, então ela acendeu a luz do assento, tirou da bolsa papel e caneta e escreveu um número. Se despediram com um beijo no rosto. Ele pegou a mochila e saiu na chuva, desviando das poças d’água e procurando um táxi pra casa dos pais.

No dia seguinte tentou telefonar. Atenderam de uma serralheria e ao que parece ninguém lá conhecia nenhuma Amanda com olhos castanhos enormes e uma covinha no queixo, ainda que tivessem uma ótima promoção de compensado naquele mês. Tentou com diferentes DDDs, tentou ler aquele 5 como se fosse um 6, aquele 3 como se fosse um 8, tentou ligar do celular do irmão. Mas nada. Aquele não era o número e mesmo sabendo pouco de análise combinatória dava pra notar que chutando ele não ia conseguir acertar.

Foi pra frente do videogame e ficou tentando imaginar que razões ela teria pra dar o número errado. Afinal, ela poderia apenas não ter dado o número, dito qualquer coisa, falado que estava sem celular também. Ou mesmo poderia ter dado o número certo, já que tinha sido uma noite bacana, a viagem foi divertida e ele achava que de alguma forma eles tinham realmente se conectado, mais do que a média, mais do que ele costumava sentir nesse tipo de ocasião. Ainda mais porque esse tipo de ocasião não acontecia toda hora, na verdade.

Na frente da TV continuou pensando em boas razões pra que ela tivesse errado de propósito o telefone. Lá pelas onze da noite chegou a uma que, se não era a melhor, rapidamente virou a sua favorita: ela não quis estragar o que eles tinham tido.

Ainda que um lado da cabeça dele achasse isso totalmente absurdo, o outro lado – provavelmente o mesmo que tinha alugado Simples como amar – viu uma certa lógica romântica em ela não querer apagar uma noite que tinha sido tão bacana com tudo que poderia dar errado depois.

Ok, foi só uma viagem de seis horas, mas tinha sido uma viagem de seis horas realmente legal, não? E se eles se encontrassem de novo e fosse ruim? Ou fosse bom, mas esse bom levasse a coisas ruins depois, como um relacionamento catastrófico, neurótico e frustrante?

E se ela tivesse alguma razão realmente boa pra não querer mais topar com ele, como ter apenas mais 3 dias de vida, estar de viagem marcada pro Afeganistão ou um namorado em outra cidade por quem ela não era mais apaixonada mas que ela não podia abandonar porque ele estava vivendo através de aparelhos e ela, uma garota bacana, nunca conseguiria sobreviver a reprovação familiar e pública que viria de se entregar a um novo amor enquanto Rodolfo – e agora o cara tinha até nome – esperava por ela?

E se ela apenas tivesse achado que aquele momento tinha sido tão perfeito, tão exato, tão bonito, que decidiu manter aquilo pra sempre estático na lembrança, pra que a ideia do que eles poderiam ter sido servisse pra aquecê-la nas noites frias e dar algo pra que ela pensasse nos domingos solitários em que não tem nada legal na TV e os vizinhos começam a ouvir Leoni como se o mundo conspirasse pra que ela se sentisse triste e solitária? E se ela, mais do que um possível futuro, quisesse manter daquilo apenas o que eles já tinham, uma lembrança?

Com esse tipo de ideia na cabeça ele largou o joystick de lado, desligou a TV e achou que talvez, apenas talvez, aquele tivesse sido um final bonito pra história dos dois.

Enquanto isso, em outra cidade, Amanda se perguntava se tinha sido muito cruel não dar o telefone certo pro carinha do ônibus só porque quando ela acendeu a luzinha da poltrona notou que ele tinha orelhas de abano.

João Baldi.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Hipocrisia tem limite


Eu sei, é bonito defender causas nobres e que estejam na moda. Sei também que vai pintar ONG pra tudo que é lado me enchendo o saco e interpretando o que eu digo, também, como uma “ofensa” ou “preconceito”. Mas, convenhamos, sem viadagem… já deu né?

O Cruzeiro ser punido no Voley porque sua torcida chamou o carinha do outro time de “viado” é a piada do século. Pra mim, é claro. Pra muitos é a “lição de moral” do ano.

Qualé a novidade em uma torcida chamar um adversário de viado? Qual foi o jogo, dentre os últimos 9 milhões aqui no Brasil, onde a torcida local não chamou o destaque rival de “viado”?

Onde é que está o processo contra as torcidas que chamaram o Ronaldo de gordo?

Cadê a liga da justiça pra encher o saco quando xingam a mãe do juiz no futebol?

Não tem ONG “Mamães legais” ainda? Cria uma aí, pô! Se dá grana não sei, mas ibope dá.

Vamos separar as coisas e excluir o oportunismo ignorante, que é o pior que tem.

O sujeito que nasce negro ou branco não pode ser discriminado pela cor que tem. Racismo é CRIME, é absurdo e não faz sentido.

O que não tem NADA a ver com o fato de eu virar pros meus amigos negros e chama-los, carinhosamente, de “Negão”. Pois assim o Pelé, rei do futebol, se chama, por exemplo.

Como nunca dei ataque por ser chamado de “gordinho” ou “alemão”.

São termos que, goste você ou não, perderam o tom ofensivo. É absolutamente popular, comum, inofensivo.

Assim como brincar com seu amigo e chama-lo de “viado”, ou hostilizar um rival com o termo. É normal, não quer dizer que “odiamos você por você gostar de meninos”.

Quer dizer: “Você é viado!”, sendo ou não. É uma forma de mexer com o jogo, só.

Ser gay, que no meu conceito é 100% diferente de ser viado, é uma OPÇÃO SEXUAL. Viado é uma “opção pra aparecer”. Assim sendo, é opcional ser gótico, Emo, pagodeiro, roqueiro, palmeirense, flamenguista, etc. Você escolhe o que quer ser e como quer viver. E isso gera grupos que se afastam ou se aproximam de você.

Adoro samba, logo, tenho enorme facilidade em ter amigos sambistas. Não tenho, porém, grandes amigos roqueiros daqueles que andam de preto balançando a cabeça. Sou guitarrofobico?

Porra! São escolhas, e não ofendendo, não menosprezando, é tão direito seu andar de rosa quanto meu andar do outro lado da rua. Qualé?

Você quer ser gay ou amigão da galera? Quer ter direitos ou “mais direitos” que os outros?

Pelo que brigam, afinal?

Porque nunca no esporte ficaram de nhe-nhe-nhe com as ofensas de uma torcida a um jogador e agora vão fazer isso?

Porque ele é gay? E dai? Quem disse que a mãe do juiz não é, de fato, uma puta?

Como fica então as musiquinhas de torcida que ofendem pessoas de outro estado a cada jogo? Puniram alguém por isso?

Fizeram ondinha por isso?

Me lembro que na Vila Belmiro a torcida do Santos meteu faixas tirando sarro do Richarlyson, que jura não ser gay. No outro dia tinha jornal e principalmente moralista babaca na tv dizendo que o “ato homofobico” da torcida….

Que homofobia se ele é homem???????

Homofobico é você, que está chamando ele de gay. A torcida deu a ele o mesmo tratamento que dá ao destaque do time rival, sempre.

Maior palhaçada esportiva que já vi nos últimos tempos a punição ao Cruzeiro. Ridículo, lamentável e hipocrita.

Eu não sou gay, nunca destratei um gay, não sou homofobico, mas não quero ter um filho gay. Como não quero ter um filho gótico e nem Emo, o que não me torna um “emofobico” ou “Goticofobico” e nem gera centenas de moralistas me enchendo o saco.

Porque? Quem está tendo “tratamento diferenciado” agora?

Sejam gays. A gente aceita. Só não forcem pra ser “exemplo”.

Se querem igualdade, taí. O que querem, agora, é tratamento VIP.

Já nos obrigaram, com razão, a respeitar. Não tentem nos obrigar a gostar.

abs,
RicaPerrone

sábado, 16 de abril de 2011

Macho em extinção.


Assustadora essa afirmação?!
Para o desespero das encalhadas por minar qualquer esperança de encontrar alguém. Das arranjadas por aumentar ainda mais a competitividade. E da espécie humana porque finda a reprodução.
Nada disso. A ciência já consegue reproduzir machos através de células femininas. A espécie está garantida.
As mulheres comprometidas sempre correm esse risco, não descuide!
E quanto a encalhadas…será que elas se encontram nessa situação por falta de homem ou porque não sabem o que querem? A extinção dos machos é culpa da mudança feminina.
Mulher é um bicho estranho…
Diz que quer um homem atencioso, romântico, respeitador, mas quando o encontra diz que é um bobo, muito bonzinho. Quer um macho de verdade.
Diz que quer um homem das antigas, que abre a porta do carro para ela, puxa a cadeira para as damas, mas reclama que não ajuda nas tarefas domesticas.
Quer um homem que não queira só jogar futebol, lavar o carro e beber com os amigos, mas quando encontra um que quer ir e estar em todos os lugares com você, reclama que é pegajoso, grudento.
Como entendê-las?
Reclama dos homens que não se interessam pelo trabalho delas, mas quando querem ajudar estão desvalorizando-as, subjugando-as.
As mulheres querem um homem com pegada, que tenha iniciativa, mas avançam com tal “agressividade” e voracidade que acabam por inibi-los tornando-os a caça ao invés de caçador.
Pode parecer um discurso machista, mas não é. Em tudo deve haver moderação e como em qualquer lugar quando há mistura de papéis, há insatisfação e não aproveitamento total da capacidade, da essência de cada um. Não adianta, cada qual tem uma função, um papel a desempenhar no mundo. Este até pode ser substituído, mas isso não garante a mesma qualidade.
Algumas qualidades e características do ser humano são incompatíveis com outras e não adianta querer que ambas estejam presentes no “seu homem”.
Mulheres acordem!!!! Não existe o príncipe perfeito. Não existe aquele homem que vive no seu imaginário, que irá responder a todas as suas necessidades e anseios.
Aliás, quem deve preenchê-los é você mesma. Um companheiro deve acrescentar, somar e não preencher qualquer lacuna.
Minimize seus complexos, conheça-se!
Sabendo exatamente quem você é e o que deseja certamente encontrará alguém para somar.

@Biapsico

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Homens!


Não é nenhuma novidade pra ninguém que quando alguma mulher tem desilusões amorosas, se não diz, ouve a famosa frase: – “Homem é tudo igual, mesmo!”

Isso quando não é de um homem mesmo que ouvimos tamanha asneira, querendo justificar algo que ele tenha feito!

Mas, amigas queridas, vou lhes desvendar o tão famigerado mistério de uma vez por todas:

‘HOMEM NÃO É TUDO IGUAL!’

Temos esta impressão, na verdade, por mera culpa nossa. Sabe por quê? Por que nós é que acabamos sempre tratando-os todos iguais, cometendo os mesmíssimos erros!

E aí, obviamente, degringolamos uma sucessão de reações deles todos, idênticas, por conta de nossas ações iguais mesmo quando se tratem de pessoas diferentes!

Se vamos a 345353453 passeios diferentes com a mesma ideia na cabeça, ela não vai mudar, apesar do clima, da paisagem, tudo ser diferente.

Mas, se mudamos o ângulo de visão de uma mesma paisagem, acredite, passaremos a ver coisas q não viamos e sentir coisas q não sentiamos antes.

Resumindo: se você leva suas relações sempre com as mesmas condições, conceitos e forma de agir, poderá trocar de par 3323890284204829032 vezes que sempre ficará igual. Mas, se você se permitir experimentar novos conceitos, ideias numa mesma relação, poderá experimentar 29384290348924902 emoções diferentes e escolher a melhor delas.

Enfim, nenhum homem é igual ao outro, basta aprender a ver as diferenças!

Dra Do Amor


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Estava pensando hoje mesmo, sobre mulheres que gostam de exibir o namorado.

Por que algumas delas têm essa necessidade de fazer todo mundo saber os homens que elas estão?

É uma questão de disputa, de auto satisfação?

Confira minha teoria:

Não é mistério pra ninguém que mulher gosta de homem poderoso. Dessa forma, sentem-se seguras na presença deles, sabendo que qualquer problema ele vai (teoricamente) resolver. Mas por que as mulheres exibem esse tipo de homem para os outros?

Homens poderosos, supostamente, têm o melhor em todos os aspectos da vida:

- Vida profissional: um emprego fantástico com um excelente salário.

- Vida social: amigos poderosos/famosos, fora a galera que puxa saco.

- Vida acadêmica: oportunidade de estudar nas melhores instituições de ensino do mundo.

- Vida pessoal: tem tudo o que sempre quis.

- Vida amorosa: Pode pegar a mulher que quiser.

É justamente por isso que as mulheres exibem homens poderosos.

Teoricamente, se eles podem ter o melhor de tudo que a vida possa oferecer, eles podem ter também as melhores mulheres. Se ele está com determinada mulher, mesmo que ela inconscientemente pense isso, ela vai achar que é a melhor que ele pode ter.

* Ou seja: ela é melhor que as outras mulheres que o cercam.

Portanto, pela lógica: mulheres com baixa autoestima gosta de exibir namorados poderosos para que as pessoas admirem essa conquista e passem a achar ela superior.

O problema disso: só funciona com idiotas.

@Dr_Fleury.


Se Homem e tudo igual porque Mulher escolhe tanto?


FikDik

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Eu já…


Já achei que seria veterinária, apresentadora de programa infantil e atriz. Já descobri que não tenho coragem para mexer com bichinhos, não sei falar em público e não consigo chorar sem motivo.

Já chorei acreditando que nunca poderia dirigir. Já provei que aprender a dirigir com homens é bom para impressionar. Já aprendi que impressionar não te faz nada feminina.

Já pensei em tirar uma parte do seio por causa das piadas no colégio. Já agradeci por ter desistido por causa dos elogios.

Já imaginei que seria uma profissional bem sucedida antes dos 25. Já percebi que ninguém nunca está satisfeito com o sucesso e agora quero mais antes dos 30.

Já falei que homens não crescem. Já notei que homens mais novos são mais adultos que homens mais velhos e quando se tornam mais velhos eles deixam de ser adultos e voltam a ter 18 anos.

Já acreditei que ia morrer de fome e solidão se fosse morar sozinha, já implorei para voltar para a minha casa para ficar sozinha no meu canto.

Já prometi nunca chorar por um homem. Já solucei de tantas lágrimas derramadas.

Já fiz promessa e não cumpri. Já ajudei amigos a cumprirem suas promessas. Já prometi que um dia cumpro alguma promessa minha.

Já fui a pobre trabalhadora de shopping ganhando centavos por dia. Já me assustei com a chance de crescer na minha carreira. Já senti orgulho por chegar onde cheguei.

Já desisti de estudar. Já fiquei angustiada por não estar estudando. Já larguei uma faculdade. Já me formei.

Já falei que não sabia cozinhar. Já me achei chef. Já queimei miojo.

Já deixei de acreditar no romance. Já me apaixonei.

Já me vesti como menininho. Já gastei horrores com saltos e decotes. Já descobri meu estilo.

Já achei esse tipo de texto brega. Já senti uma vontade gigante de faze-lo. Já fiz!


Naya F

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sexo a 3 e agora?


Aprendi já há algum tempo a não olhar a uma fantasia sexual com olhar crítico.

Se algo dá prazer e é feito de forma consensual considero válido. Sexo é bom quando é feito com responsabilidade [ camisinha ], não importando se é com 2 ou 3 etc. Se vc se dispõem é bem gratificante, pois é o prazer do sexo que você e seu marido procuram.

Na verdade isso é o desejo de muitas mulheres no Brasil, porém, a maioria não assume. E tem homem que tem desejo de ver a sua mulher ficando com outro cara, ele gosta de ficar naquela inferioridade que na verdade acaba sendo seu lugar.

Um amigo meu disse um dia que pediu a mulher para fazer um sexo a 3, porque não agüentava mais vê-la como uma “dona de casa” cuidando do jantar e ficando com o cheiro de tempero, limpando a casa, acordando de manhã e dando aquele BOM DIA MEU BEBE, ele na verdade queria ver e ter de volta aquela mulher que ele desejou ardentemente por ser fogosa. E ela aceitou . Mas se eu fizer isso, vou estar traindo meu marido?

Você pode estar perguntando isso, eu respondo, Traição, ao meu ver, acontece quando é por baixo dos panos, quando tem uma mentira, quando o elo de confiança é quebrado.

Nesse caso como já foi citado, é comum acordo e muita confiança de ambas as partes. Só tem um, porém, se tentar pode gostar, esse é o problema, ou a solução.

Afinal como dizia Einstein: “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original” Essa frase do Einstein é tão verdadeira, que Clodovil parafraseou essa frase dizendo o seguinte: O c** também ! No mais, o senso comum nem sempre está certo e o importante, nessa ocasião, é que todo mundo goze!

E o sentimento verdadeiro entre você e seu marido, namorado, noivo, continuará sendo dito e sentido com a sua devida verdade seja uma circunstância normal ou, digamos, fora do padrão.

@Dankieer

Machismo.


É engraçado como a sociedade ainda vive enraizada nos preceitos machistas. Como muitos homens ainda têm a infame idéia de preferir julgar as pessoas erroneamente a realmente encarar a realidade e ver as coisas como são.

Ao invés de aceitarem as coisas, entenderem os motivos, demonstram ser fracos e assim, analisam as pessoas de acordo com os próprios erros e pontos fracos.

Esse tipo de situação pode ser visto claramente quando tipo de pessoa define uma mulher. Para ele, só há dois tipos de mulheres:

  • a safada, que é aquela que jamais ficará com ele
  • e a certinha, que por algum motivo aleatório eventualmente fica com ele.

E assim ele passa a definir toda a sua vida. Por muitas vezes, isso tudo será decorrente de suas próprias falhas e medos. Medo de não agir, de não tentar, inovar e ir além. Falha de não buscar resultados e somente buscar justificativas.

Ao chegar numa balada, por exemplo, e tentar ficar com uma mulher, caso não consiga e outro sim, a chamará de vadia, safada, piranha… dirá que ficou com o outro por dinheiro, ganância, se aproveitando da situação do cara. Claro, muito mais fácil de assumir: porra, o cara foi lá, foi melhor do que eu (de acordo com os critérios subjetivos daquela mulher especificamente) e conseguiu.

A inveja, o sentimento inferior, é maior ainda quando ele sabe que a mesma mulher saiu dali direto para um motel ou casa do cara. Aqui o tabu é ainda maior, predomina de forma intensa. Não é possível entender que houve química, desejo, tesão, vontade de sair dali e curtir ainda mais com o homem que ela estava. Só porque transou na primeira noite não é mulher decente. Afinal, só o ser masculino pode fazer isso. Certo?

Somente o homem tem o direito de sair de casa, conhecer uma mulher e transar na mesma noite. Caso a mulher demonstre suas vontades e tenha mentalidade suficiente para levar isso adiante ela é taxada de muitos nomes nada educados. Aqui o pensamento machista e retrógrado impera. É nesse momento que o homem estufa o peito e passa a maquinar sobre o que deve chamar esse “tipo” de mulher.

Atrasado com sua atitude, ele vai vivendo num mundo próprio, criando cada vez mais regras, limites e tabus. Se prendendo a uma forma de viver, que para muitos é errada, estranha e passa do costumes de hoje.

Talvez seu avô bata palmas, seu tataravô agradeça e Noé demonstre tamanha alegria pelo feito desse prodígio da era machista.

O fato é que pensar dessa forma não o levará a lugar algum. Continuará vivendo fechado, retrucando e julgando de forma equivocada. É preciso crescer, amadurecer. Viver mais, se preocupar menos, analisar e decretar idéias menos ainda.

Pablo F