sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A mulher moderna, forte e independente


Cada vez mais vemos em nosso meio social, mulheres que estão comprando esse comportamento mascarado da mulher forte e independente, que essa mesma mulher acha que é uma das “Panteras” que pode fazer coisas incríveis que uma mulher comum não faz, como por exemplo, trocar pneu sozinha e de salto alto. A mídia vendeu e vende esse comportamento a todo tempo, as feministas também e as mulheres estão cada vez mais comprando essa idéia de que podem ser fodonas e fêmeas fatais do sexo (risos).

Você já deve ter visto aquela conhecida que adora contar as milhares de coisas que ela faz na cama, como se fosse uma autopromoção e ela a mercadoria, como se ela falasse mais do que praticasse sexo. Alguns homens inexperientes e ingênuos acabam acreditando na magia dessas mulheres e então surge a mulher moderna fodona e independente.
Parece que ela é louca por sexo, mas na realidade ela não gosta tanto assim, ela quer somente mostrar que gosta, é como se ela quisesse vingar as outras mulheres da ‘’opressão machista’’ e agora finalmente ela pode ser uma cachorra no cio e precisa dizer pra todo mundo isso. Olhando a fundo você percebe que as palavras dela parecem às palavras de outra pessoa, uma coisa bem caricata mesmo.

Ela sai muito à balada, quando questionada, acha que esta somente exercendo sua liberdade feminina e que vai parar quando encontrar alguém legal e que é muito nova pra sofrer por homem cachorro (não estou dizendo que quem vai a balada é vadia, falo das mulheres que vão à balada com o único objetivo de beijar 300 bocas diferentes). Ela é uma mulher masculinizada, parece que só se sente realizada imitando o homem em tudo, e o pior, ela só se espelha nos piores homens. Normalmente ela parece um macho falando e também adora usar palavrões. Feminilidade é uma coisa quase extinta nessa mulher.

Outra característica dessa mulher é a revolta constante contra a figura masculina, ela nunca superou amores passados, ela não sabe o que é “seguir em frente” e nem consegue superar os de sua vida presente. Algumas têm algum problema com o pai ou não se da muito bem com ele ou simplesmente não tem aquele respeito pela figura masculina.

Essa mulher normalmente diz que é hipocrisia dos homens poder sair com varias mulheres e exigir uma mulher que saiu com poucos homens, mas ela se esquece de que o homem sabe separar o amor de sexo (diferente da mulher), sem contar que mulheres gostam de caras experientes, não é verdade? (você já viu alguma mulher doida de excitação por aquele cara estudioso cheio de espinhas que senta perto do professor, tira as melhores notas e que não pega ninguém? Com certeza não).

Ela acha que pode controlar a dor da paixão, afinal ela é fodona (risos), mas esquece que ela é mulher e diferente do homem a mulher necessita de carinho, companheirismo, afeto, atenção... E isso ela nunca ira conseguir numa relação relâmpago. Ou seja, elas mesmas acabam mostrando suas fraquezas a esses sujeitos mal intencionados.

Para o homem o sexo é um fim, mas pra mulher isso não é o fim, é só o meio. O sujeito mal intencionado já pegou o seu “fim”, por que ele vai ligar para sentimentos de uma mulher que se entrega tão facilmente assim?
A mulher metida a fodona e independente vai acabar pagando um preço bem caro por achar que esta causando ou realizando uma liberdade, vai acabar percebendo que ir contra a natureza não é um bom negocio a se fazer, a ficha começa a cair, ser fodona e independente não é uma coisa fácil como novelas e filmes costumam mostrar e que não tem nada de animado em ser solteirona saindo com vários homens sem conhecer de fato nenhum deles. Acaba percebendo que nenhum deles saiu com ela porque ela é animada ou porque gosta de musica de qualidade ou porque é agradável sua companhia, mas porque eles queriam somente seu corpo.

Forte e independente começa a soar como uma coisa ruim e que de fato é, comprar esse novo comportamento foi uma escolha terrível sujeita a grandes arrependimentos e decepções onde só restaram incertezas e perguntas (varias perguntas sem resposta), percebendo assim que ser mulher não tem nada haver com a necessidade de se auto afirmar socialmente para ser feliz.
Se você, mulher, acha que esta fazendo um bom negócio comprando esse tipo de comportamento, deveria rever seus conceitos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

QUERER


É difícil conseguir o que se quer. Só se torna menos difícil quando se
quer mesmo !

O navegador Amyr Klink, ao ser perguntado por um repórter sobre o que
sentia a respeito das pessoas que passam 30 anos trabalhando no mesmo
escritório, sentadas a vida inteira diante da mesma escrivaninha,
respondeu: "Inveja". Klink admira quem consegue ser feliz numa rotina
imutável e tediosa. Como ele não consegue, sai pelo mundo em busca de
desafios.

Foi uma resposta provocativa. Inveja é justamente o que nós, seres
confortavelmente acomodados, sentimos de Amyr Klink quando o vemos
excursionar por cenários glaciais de tirar o fôlego e fazendo a superação
dos seus medos a sua rotina. Qual o segredo desse cara, afinal, para
conciliar família e aventura ? A gente também adoraria essa vida, mas a
diferença entre ele e nós, acreditamos ingenuamente, é que ele tem
patrocínio para sua falta de juízo, enquanto que nós temos juízo de sobra e
dinheiro contadinho no final do mês.

Na verdade, nossa resignação é conveniente, já que realizar sonhos dá muito
trabalho. A única diferença entre ser um navegador e ser uma economista-que-
sonha-em-ser-um-navegador é que um quis mesmo. O outro não quis tanto
assim.

Para romper convenções, e arriscar-se no desconhecido, é preciso querer
mesmo. Querer mesmo escalar uma montanha, querer mesmo surfar uma onda
assassina, querer mesmo filmar um documentário na África, querer mesmo ser
correspondente de guerra, querer mesmo trabalhar na Nasa, só para citar
outras aventuras supostamente inatingíveis. Querer mesmo, em vez de apenas
querer, abre a cancela de qualquer fronteira, seja ela geográfica ou
emocional.

Antes de alcançar os pontos mais indevassáveis da Antártica a bordo de
barcos equipados com alta tecnologia, Klink remou bastante, não ficou em
casa mentalizando seu sonho. Querer mesmo significa abrir mão de uma série
de confortos, tomar muito chá de banco, ver inúmeras idéias darem errado
antes de darem certo. E, em troca, ser chamado de doido varrido.

Querer, a gente quer muita coisa. Mas quase sempre é um querer preguiçoso,
um querer que não nos impulsiona a levantar da cadeira, ainda mais quando
nosso projeto tem 0,5% de chance de sucesso. É difícil conseguiu o que se
quer. Só se torna menos difícil quando se quer mesmo. Pena que alguns só
querem mesmo é ser rico ou ser gostosa, para isso fazendo coisas muito mais
insanas do que faz Amyr Klink. O que todos deveriam querer, mas querer
mesmo, é fugir da mediocridade.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mulheres 1 x 0 Homens


É lógico que beleza e feiúra existem e influenciam muito, mas ninguém admite isso para não parecer politicamente incorreto. Apresente duas mulheres para um empregador paspalho (maioria) que ofereça vaga, sendo uma delas bonita e outra feia pra caralho: é óbvio que a bonita será contratada, até mesmo se tiver menor qualificação - especialmente se o empregador for do tipo que sonha em ter um caso com uma secretária. E duas pessoas com a mesma qualificação, a beleza sempre exercerá o critério de desempate. Se você for homem e disputar uma vaga unissex com uma mulher mediana ou gostosa, é bom se preparar pois vai ter que plantar bananeira na entrevista para ter uma de chance mínima de ganhar a vaga dela.

E ao contrário do que dizem, para a mulher é muito mais fácil lidar com isso do que com o homem. Aqui no Brasil os padrões de exigência para a beleza feminina são muito menores. Qualquer mulher feia se tiver 5kg de gordura na bunda com shortinho colado já é vista como melancia, rainha do funk etc, e endeusadas por milhares de idiotas carentões em shows de gogo-girls. A mulher pode ter o rosto do Zacarias, mas com uma simples calça de ginástica colada já sobe de nível em beleza automaticamente e consegue equiparar o ego até com as mais bonitas de rosto.

Já com o homem chega a ser ridículo comparar. Mesmo os fortões de academia e musculosos com barrigas de tanque e moicanos gays recebem apenas a atenção que comparativamente uma mulher mediana recebe, ou seja, todo o esforço em treinar forte na academia, de fazer penteados metrossexuais, de usar roupas da moda, etc, serve apenas pra deixar de ser um pedaço de merda invisível como a maioria dos homens comuns são.

A mulher para ser invisível precisa ser feia de rosto, sem bunda, sem peitos, burra, preguiçosa, cabelo ruim e desleixada, o que é uma combinação raríssima de se ver dependendo de sua região. Já o homem para ser invisível basta ser mediano. Pode ser bonito de rosto, mas se não tiver um moicano e não for popular será invisível. Pode ser musculoso, mas se não souber se vestir será invísivel. Pode ser bonito de rosto e musculoso, mas se não tiver a "pegada" e for tímido será invisível.

domingo, 18 de setembro de 2011

Ninguém precisa de você


Você pensa que tem algum talento especial. Acha que saber tocar, cantar, escrever, atuar, programar um robô ou construir uma casa o torna alguém especial. Você acredita nos comentários elogiosos quando faz algo pelos outros. Olha para a sua vida e tem a nítida impressão de que é o personagem principal de uma grande trama cósmica, caminhando rumo ao cumprimento do seu destino.

Não é bem assim que os outros veem a coisa. Não importa o quanto você seja talentoso, esperto e bonito. Não importa o quanto você já tenha feito, muito provavelmente depois da sua morte será esquecido num tempo não muito longo.

Mesmo numa situação não tão extrema, sua posição no mundo também não significa tanta coisa. Você se considera essencial na empresa onde trabalha? Surpreenda-se ao se demitir e ver que a empresa segue sem maiores oscilações. Gosta de se autoafirmar por ter uma namorada apaixonada e acredita que ela o ama mais do que a qualquer outro? Tenho certeza que vai doer bastante quando ver as novas fotografias dela apaixonada por outra pessoa.

A verdade é que não interessa em nada o grau de importância que damos às nossas atividades, sentimentos ou intenções. O mundo seguirá sem grandes impactos quando desaparecermos.

Luciano R

domingo, 11 de setembro de 2011

Conheça o patético comportamento dos homens nas baladas


Se tem algo que mexe com o homem é balada. Os homens ficam patéticos quando em baladas. Eu não suporto o comportamento masculino e feminino na balada, mas hoje eu vou ARREBENTAR com ESSES MERDINHAS de balada e seus trejeitos e comportamentos esdrúxulos.

Esse é o roteiro de um homem que vai pra balada atualmente. Veja que patético o ritual e o comportamento:

1. Primeiro tem akeles filhas da PUTA que vão em postos de gasolina, abrem a merda do capô com akele somzão cuzão parcelado em 24 vezes e colocam funk, pagode e merdinhas eletrônicas pra se achar o fodão. Ficam tomando cuba e cerveja que nem retardados na esperança que as mulheres se impressionem com seus super carro tunados e dêem sexo pra ele por isso. Bixolas.

2. A questão do “look”, de como se vestem é especial: Colocam suas camisas baby look apertadinhas ao máximo no bracinho tosco magricelo, camisas estampadas toscas com dragão ou marcas que ninguém conhece escritos lixos em inglês. Passam akele gel vagabundo ou creme pra arrepiar o cabelo, fazer ondinhas separadas no cabelo, escondem as entradas, a careca, fazem uma palhaçada lá.

Aí Passam akele perfume que só usam pra sair (o único que tem aliás) achando que isso fará sucesso, como se desse pra cheirar algo na balada. Botam calças jeans toscas, faixazinhas ou correntinhas no pulso. Compram halls ou chiclete pra disfarçarem o bafo terrível de cerveja que estarão em alguns minutos.

3. Aí, pra ir pra balada os homens fazem malabarismos. Primeiro bebem que nem condenados pra ficarem mais corajosos pra poder dar em cima das mulheres. Então fazem esquentas toscos. Ficam animadinhos e se sentindo bem, que “hoje vão pegar e catar geral”. Todos animadinhos e felizes.

4. Entram no carro e ficam gritando e dando em cima de toda mulher que vêem na rua, soltando cantadas cretinas, mandando beijinhos, falando “uhuwww”, e se alguma perdida dá atenção ficam todos se achando o bonzão achando que “é pra mim, é pra mim”. Nada mais patético.

5. Chegam na balada, estacionam, estão todos empolgados se achando corajosos e bonitos. Aí se deparam com o que todo mundo vê na balada: Tem MUITO mais homem que mulher, e os homens são superiores fisicamente em força, altura e estilo. Isso já baixa a moral da galera então todos correm pra poder entrar logo pra comprar mais cerveja, whisky com energético pra manter os níveis de empolgação altos.

6. Ao entrar na balada primeiro checam o território, andando pra lá e pra cá, um atrás do outro, olham as mulheres de perto e recebem viradas de cara. NENHUMA olha pros caras. Aí eles ficam num local fixamente numa rodinha, com a garrafinha de long neck na mão, soltando uns passos desajeitados fingindo que curtem a música quando na verdade estão de olho em algum sinal feminino de que tem alguém interessada. Coisa que não acontece.

7. A noite vai passando e começa os primeiros atakes com o tradicional “oi tudo bem”, “qual seu nome”, “da onde você é”, “faz o que da vida”, “mora onde”, “essas são suas amigas”, “você sai sempre?”. Ou seja, o roteiro BABACA padrão que todo homem fala pra toda mulher. Aí o cara tenta fazer a cretina rodada de balada rir mas não consegue, silêncios ocorrem e a guria aponta pra amiga que diz “a gente vai ali e já volta”. Rola akele beijinho no rosto e pronto, se fudeu OTÁRIO.

8. Aí o pessoal tenta essas coisas sempre e vai tomando no cu mesmo e começam a ficar bem bêbados, da-lhe cerveja e whyski, da-lhe a circular por “lugares com mais mulher” dentro do local. Nada funciona as mulheres não kerem NADA com eles e rejeitam um atrás do outro.

9. Começa então a eskrotização: Tem homem que batem PALMAS aplaudindo pra mulheres que passam por eles achando que estão arrasando, akeles que começam a dançar que nem lacraias achando que vão impressionar as mulheres, alguns que fazem passos malucos perto da mulher achando que vão se dar bem. Outros fixam o olhar numa por horas pra ela olhar pro cara coisa que acontece em um segundo. Outros passam a segurar mesmo a guria pra beijar na base do cerco e guerra pura e se fodem. Outros ficam perto por horas do mesmo grupo enorme de gurias do lado de fora tentando criar coragem pra pegar alguma. De fato a maioria dos homens da balada tentam criar coragem pra pegar alguma.

10. As mulheres passam, com vestidos curtíssimos, saltos, cheirosas e cagando e andando pra eles e nem olhando, fazendo com o que os caras se sintam invisíveis. O desespero e desânimo começam a tomar conta. Um amigo do grupo passa a ficar bêbado demais e a cair, começa então os tiros pras muito feias que rejeitam do mesmo jeito.

11. Alguns homens mais fortes e altos conseguem pegar umazinha mas no geral a balada apenas 3% dos homens pegam alguma guria.

12. 97% dos homens que estão na balada em todas os clubes da cidade saem sem pegar ninguém. Aí pessoal paga a conta, leva akela porrada na conta por beber demais, sem pegar ninguém. Alguém sai carregando o amigo bêbado sem noção. Todos saem tentando se convencer que se deram bem na balada e se divertiram. Vão pra casa no carro, todos kietos e desanimados.

13. Chegam em casa, dormem bêbados, alguns vomitam, dor de cabeça. No outro dia a ressaca toma conta e se vê então mais pobre, sem saúde, humilhado, sexualmente frustrado e emocionalmente destruído.

14. As mulheres vão pra casa com o ego lá em cima, felizes, contentes por tantos olharem pra ela, menos pobres por não pagarem tanto e prontas pra outro dia na sua vida simples e fácil.

FIM

Silvio K

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Relacionamentos



“Você adora camarão, por você, você comia camarão todos os dias, agora casa com um camarão pra ver se é bom!”

Isso faz todo sentido!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Teoria sobre a mulher sexy


Eu tenho uma teoria: a gente descobre a mulher realmente sexy apenas depois do sexo.

Nunca antes.

Nunca durante a conquista, momento em que elas, assim como nós, se armam para o jogo da sedução. Mulheres brincam com o cabelo e mordem o lábio de maneira displicente. Medem as palavras e até o gingado na hora de caminhar. Se sorrirem, então é tiro e queda. Mas por mais que tudo isso aparente ser natural, são atos forçados, quiçá ensaiados durante toda a vida. São atos sem espontaneidade. A mulher que quer parecer sexy simplesmente atua.

Podemos chamar de armas, ferramentas, artifícios, depende de como você vê a tensão sexual entre um homem e uma mulher. Há vários nomes para o arcabouço gestual e verbal na hora da sedução. A verdade, contudo, é uma só: buscar ser sexy é fazer teatro. E, por isso, uma espécie de deliciosa falsidade. Não é ruim – inclusive pode ser lucrativo – e certamente é bastante divertido, mas não é puramente real.

Neste momento, a mulher não é a mulher, mas sim uma projeção dela criada por ela própria. Ela se reinventa, e essa nova versão tem prazo de validade. Ela não sustentará a brincadeira com os cabelos ou as mordidas no lábio pela vida toda. Tudo isso acaba quando a fome passa.

Este é o cozido. Ou ao menos seria, se Claude Lévi-Strauss fosse um pouco mais safado e se dedicasse às mulheres com devoção. Cozido, aqui neste texto, é a reutilização infinita e com algumas poucas variações dos artifícios de sedução de sempre. É usurpar um gesto aqui e uma frase ali para compor uma persona. Mulheres sempre deram mordidinhas no lábio porque isso sempre funcionou. E dar mordidinhas sempre haverá de funcionar.

(Se eu fosse mais ingênuo, diria que a mordidinha é o que rege nosso mundo. Ela é capaz de criar e destruir impérios. Não fosse a mordidinha, Cleópatra talvez não tivesse sido rainha, mas sim apenas uma mulher com um nariz estranho. Sem os dentes prensados contra os lábios, inclusive, talvez nenhum de nós estivesse aqui.)

O oposto do cozido é o cru. E é no cru que está o sexy de verdade.

Depois do sexo – principalmente depois do sexo bem feito, sem pressa –, não há mais nada a provar. Isso serve tanto para homens quanto para mulheres. Você não é pressionado a se mostrar o literal “pica das galáxias”; ela, por sua vez, também se despoja de seus artifícios.

A mulher está na cama, ainda nua, com cabelo todo emaranhado em si, in natura. É o estado mais cru do ser feminino. E se este estado cru for atraente aos olhos e ao apetite masculino, é este o momento em que uma mulher sexy de verdade se revela.

Para o homem, o momento pós-sexo é aquele em que quase nada acontece. Ele fala de como ama a mulher ou da última pataquada de Dwight em The Office. Isso é irrelevante. Ele já gozou e está temporariamente saciado de sua fome. Nos próximos minutos, ele é um inútil para a mulher e para si mesmo, pelo menos sexualmente. O homem que acabou de gozar não é nada além de uma samambaia.

A mulher não.

Há mulheres que despertam o desejo do macho mesmo depois do sexo, nos segundos seguintes ao orgasmo. Ela não sabe disso, mas naquele instante ela é a mulher mais sexy do mundo. O homem ainda está colocando sua circulação em ordem, levando sangue para onde deve, e mesmo assim já pensa:

Puta que o pariu, que mulher linda! Eu a desejo!

Eis que a fome volta. Seria justificável que a pulsão se esvaísse logo em seguida, ou até mesmo que talvez nunca mais houvesse desejo. Mas não no caso da mulher verdadeiramente sexy. O desejo é sempre recorrente. Ao homem, nada mais resta: ele não encontrará paz e está condenado. Mas feliz.

Esta, senhores, é a mulher mais sexy do mundo.

Rodolfo V

domingo, 4 de setembro de 2011

Tentando um novo amor


Para curar uma dor de amor, digam o que quiserem, só conheço um remédio: um amor novinho em folha. Enquanto nosso coração não encontrar outro pretendente, ficaremos cultivando o velho amor, alimentando-o diariamente, sofrendo por ele e, no fundo, bem no fundinho, felizes por ter para quem dedicar nossos ais e nossa insônia. A gente só enterra mesmo o defunto quando outra pessoa surge para ocupar o posto.

Se isso lhe parece uma teoria simplista, toque aqui. É simplista sim. Isso de enterrar o defunto do dia pra noite só funciona quando o defunto era apenas uma paixonite, um entusiasmo, fogo de palha. Porém, se era algo realmente profundo, um sentimento maduro, aí o efeito do novo amor pode revelar-se um belo tiro pela culatra. Ele acabará servindo apenas para dar a você a total certeza de que aquele amor anterior era realmente um bem durável. E a dor voltará redobrada.
Um beijo que deveria inaugurar uma nova fase em sua vida pode trazer à tona lembranças fortes do passado, e nem é preciso comparar os beijos, apenas as sensações provocadas. Quem já vivenciou isso sabe o constrangimento que é beijar alguém e morrer de saudades do antecessor.

Um novo amor pode transformar o que era opaco em transparência: você não sabia exatamente o que sentia pelo ex, se era amor ou não, então surge outra pessoa e você descobre que sim, era amor, caso contrário não sentiria esse abandono, essa perturbação, essa forte impressão de que está fazendo uma tentativa inútil, de que não conseguirá ir adiante.

Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis! Uma, duas, três, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietação do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe você tranqüilo em relação ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente.

No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que não há fórmula que dê garantia para nossas atitudes, de que não há pessoa neste mundo que não possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos são tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é.
Para curar uma dor de amor, digam o que quiserem, só conheço um remédio: um amor novinho em folha. Enquanto nosso coração não encontrar outro pretendente, ficaremos cultivando o velho amor, alimentando-o diariamente, sofrendo por ele e, no fundo, bem no fundinho, felizes por ter para quem dedicar nossos ais e nossa insônia. A gente só enterra mesmo o defunto quando outra pessoa surge para ocupar o posto.
Se isso lhe parece uma teoria simplista, toque aqui. É simplista sim. Isso de enterrar o defunto do dia pra noite só funciona quando o defunto era apenas uma paixonite, um entusiasmo, fogo de palha. Porém, se era algo realmente profundo, um sentimento maduro, aí o efeito do novo amor pode revelar-se um belo tiro pela culatra. Ele acabará servindo apenas para dar a você a total certeza de que aquele amor anterior era realmente um bem durável. E a dor voltará redobrada.
Um beijo que deveria inaugurar uma nova fase em sua vida pode trazer à tona lembranças fortes do passado, e nem é preciso comparar os beijos, apenas as sensações provocadas. Quem já vivenciou isso sabe o constrangimento que é beijar alguém e morrer de saudades do antecessor.

Um novo amor pode transformar o que era opaco em transparência: você não sabia exatamente o que sentia pelo ex, se era amor ou não, então surge outra pessoa e você descobre que sim, era amor, caso contrário não sentiria esse abandono, essa perturbação, essa forte impressão de que está fazendo uma tentativa inútil, de que não conseguirá ir adiante.

Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis! Uma, duas, três, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietação do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe você tranqüilo em relação ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente.

No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que não há fórmula que dê garantia para nossas atitudes, de que não há pessoa neste mundo que não possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos são tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é.