terça-feira, 28 de novembro de 2017

Querido Ex


Eu sei que acabou.
“Acabou” é um dos termos que a gente usa para reconhecer que o outro não vai mais estar aqui amanhã. Quer dizer, não fisicamente. Porque ele continua aqui, continua rastejando por dentro, continua deitando com a gente com alguém que chegou para trepar, para conversar, para tomar um vinho, para tomar um porre, para tomar vergonha na cara, enfim. 
Ele não vai estar aqui, mas vai. Paradoxo indesejado esse.
Eu também vou continuar aqui. Vou continuar a minha vidinha como ela sempre foi, é o que digo pros outros, é o que estampo num outdoor lá fora na estrada, é o que vejo quando começo a rir da comédia romântica deprimente que escolhi para ver no cinema. Mas é um pouco também de ressentimento, talvez porque eu não entendi muito bem por que terminou, talvez porque eu ainda amasse demais aquela pessoa para ela romper isso tudo sem esperar que eu esgotasse tudo isso primeiro.
Eu queria que ele tivesse esperado até acabar também o amor para não machucar nada.
E agora que acabou, machuca. Pinica. Incomoda. Parece que eu vivo com um ovo na boca, engasgo com tudo, quente ou frio, até quando vou beijar um outro cara dá errado. E percebo que acabar não é só dizer “olha só, a gente não vai ficar mais junto”, mas também é mudar seus hábitos relacionados ao outro. Nessa parte, tenho falhado.
Tento separar o que é meu e o que é dele, o que eu sempre fiz e o que eu comecei a fazer, e é uma misturada só. Parece mais bagunçado que o meu quarto. Fico paralisado aqui enquanto o velocímetro varia pouco mais de 100 metros a cada 10 minutos. É como se eu não saísse do lugar e, concluo eu, que uma hora isso vai acontecer. Que uma hora isso vai acabar. Não a gente, a gente já acabou, tô falando do amor.
Uma hora o amor acaba.
O seu por mim já foi, você já foi, as nossas férias programadas já foram no ano passado. Agora não tem mais, se tiver vai ser com outro cara que eu não conheci ainda, um cara fodido que vai ter que lidar comigo e com essas bostas todas que ficaram na minha cabeça enquanto o amor não acabou. Quer dizer, acabou. Mas o meu amor ainda não sabe disso.
Daniel B.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O amor da sua vida passou enquanto você mexia no celular


Ele deu um sorriso meio canto de boca quando ouviu a sua risada fora do tom, mas você nem viu. Era importante naquele momento atualizar o Instagram, o Facebook, o Whatsapp e o Twitter com a selfie que guardaria para sempre aquele momento único do que mesmo? Ah sim, na verdade seu cabelo só estava num dia bom e você obviamente não poderia perder a oportunidade de registrar essa façanha, seus cachos perfeitamente delineados quase saídos de um comercial de shampoo. Isso não se repete com frequência. Exceto pelo último final de semana quando você ganhou um batom novo que deixou a sua boca surpreendentemente atraente e foi logo correndo clicar a típica foto no espelho. A questão é: você quer um amor de carne e osso e não um que curta as suas postagens.
Que viramos escravos das redes sociais isso não é nenhuma novidade. O universo virtual se tornou um verdadeiro muro de lamentações com desabafos, frases motivacionais seguidas de closes na beira da praia e muita, muita necessidade de ostentar um padrão rotina de novela para provar não sei o que, para sei lá quem. Se isso traz algum tipo de felicidade eu não faço ideia, mas o que eu sei bem é que andamos tão entretidos e envolvidos com o que acontece no ciberespaço que deixamos de aproveitar a vida onde ela realmente acontece: aqui fora.
A dificuldade de desconexão é tão grande que saímos para jantar com os amigos e passamos mais tempo interagindo com figuras de uma tela do que com as pessoas que realmente estão à mesa. O check-in é importante afinal, como o resto do mundo vai saber que eu comi naquele restaurante internacional, mesmo sabendo que o pedido foi só uma entrada comum devido aos valores exorbitantes.
Vamos para festas em busca de conhecer pessoas diferentes e acabamos no celular nos comunicando com as mesmas caras triviais de sempre.
Mal olhamos para o lado na mesa do bar! O amor da nossa vida só consegue a nossa atenção hoje em dia se vier fantasiado de 4G, pelos métodos tradicionais ninguém conversa mais com ninguém, ninguém sente a vibração do ambiente. Tudo se resume a pegar o número, o link, fim. Se conheçam ali, se deem a oportunidade de interagir na vida real. Não esperem a oportunidade sair de cena para se permitirem conhecer um ao outro por um chat. Coloca o aparelho no bolso e volte aos bons tempos em que celular era apenas para eventualidades.
É preciso estar atenta (o) para se reconhecer o amor. Captar as pequenas singelezas, os sorrisos, os olhares desconcertados, as tentativas de aproximação. Infelizmente, parcerias não vêm com GPS ou sinal de Wi-Fi.  Não dá para saber quando ou com quem a magia vai acontecer. Ou você se mantém alerta ou vê de longe o rastro da possibilidade passar. Deixa que as memórias gostosas o coração guarda com grado. De tempos em tempos a sua timeline atualiza e aquele retrato, aquela marcação, aquela frase uma vez tão essenciais caem no esquecimento social. 

Danielle D

domingo, 19 de novembro de 2017

Se acostume.


 Se acostume com o "Adeus"

Se acostume com o fato de ir dormir o resto dos teus dias sem ouvir meu "boa noite", sem desejar que durma bem ou que tenha ótimos sonhos. Se acostume a não enlouquecer ao sentir o meu perfume, não ouvir minha voz nos momentos de aflição, não sentir meu abraço nos momentos de insegurança. Se acostume com o fato de que eu estou bem em minha nova vida, e que não tenho a intenção de abandoná-la. Se acostume a não me chamar de amor, nem falar de mim para as pessoas. Se acostume a não pensar em mim quando ouvir uma música ou assistir um filme, ou até ler um livro. Se acostume viver a vida sem mim, não espere que eu vá te buscar. Se acostume a amar outra pessoa que não seja eu, a canalizar seus sentimentos e não usá-los em demasia com pessoas que não valham a pena. Não estou pedindo que me esqueça, que esqueça o que sente ou fez por mim, apenas peço que... Se acostume!
Ricardo T.

Você se contenta com pouco no sexo?


Quando vejo uma linda mulher em algum lugar eu sempre me pergunto se ela está verdadeiramente satisfeita com o sexo. Fico pensando - uma mulher gostosa e linda assim deve ser muito bem tratada pelos homens, não é mesmo? Deve ter milhões de orgasmos e dormir feliz sempre! Mas será que isso é verdade? Claro que essa pergunta serve para todas as pessoas em geral, mas vou exemplificar com as mulheres consideradas mais atraentes. Será que elas estão satisfeitas com a qualidade do sexo que têm (pois deveriam) ou estão simplesmente se contentando com pouco?


Pensei sobre isso hoje na praia quando vi uma menina linda de uns vinte poucos anos maravilhosa, toda gostosinha passando na areia. Será que ela está realmente satisfeita com a sua vida sexual? Tudo me leva crer que não e vou explicar porque acho isso. Sigam o meu raciocínio.

Você é jovem, tem um belo corpo com pequenas imperfeições quase imperceptíveis (o que é normal), tem cabelos lindos, uma pele maravilhosa, seios firmes, um belo quadril, se veste bem e pode ser considerada uma bela mulher. Ainda não vivenciou muitas experiências sexuais, mas também não pode dizer que é "virgem". Teve namorados com idade compatível aqui e ali, tudo muito normal e até acha que essas experiências foram bem legais! Se ela se conhece bem, pode estar se perguntando se foram mesmo? Talvez seja a hora ideal para ter uma experiência verdadeiramente interessante e prazerosa no sexo. O problema é, como encontrar o homem que possa suprimir esse desejo?

Pois é, ai que está o problema. Como saber que o cara é capaz de te fazer sexualmente feliz? Ainda não temos a resposta, vamos tentar chegar lá.

Acredito firmemente que a satisfação sexual de uma mulher está basicamente relacionada com dois fatores principais. O primeiro é como a mulher encara o sexo. Se ela tiver uma mente livre para explorar a sua verdadeira sexualidade, ela já tem metade do caminho percorrido para uma vida sexual feliz. As mulheres têm o sexo muito ligado com o que pensam e se ainda rolar alguns grilhões psicológicos o sexo pode não ser tão satisfatório. Em segundo lugar, a habilidade do homem para satisfazer a mulher. Isso também é importante óbvio. O homem que não sabe como fazer uma mulher gozar não está com nada e a mulher não deve se conformar com isso não é mesmo?

O problema é que muitas dessas garotas que ainda não experimentaram uma bela transa, geralmente passam por esses dois problemas ao mesmo tempo. O primeiro só pode ser resolvido por elas mesmas, portanto meninas liberem as suas cabeças para o sexo. Esqueçam os preconceitos idiotas que a sociedade ainda nos impõe e descubram suas sexualidades verdadeiras.

 Sexy Help Desk