terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sorria! Você está sendo manipulado


A mídia insiste em pregar que certos valores antigos estão fora de moda. Ser um autêntico homem, másculo e viril é ser antiquado e decadente, quando o “homem moderno” deve ser um frouxo e fazer luzes e hidratação periodicamente em seus cabelos. São inversões ridículas como essas que fazem criaturas como a banda Restart terem tanta repercussão nos dias atuais. O homem sábio e seguro em relação á sua natureza, deve estar sempre alerta á esses tipos de imposições que contaminam a opinião pública. São modismos medíocres que se transformam em senso comum de tanto que são aceitos, e isso pode confundir a cabeça de muitos. Existe uma velha frase que diz:

“Um mentira contada seguidas vezes acaba se tornando uma verdade

Acredito que muitas lendas que povoam a cultura humana tenham se originado de repetições de mentiras. Porque o homem tem que pegar todas quanto possíveis para ser considerado um macho superior? Uma vez, um amigo me deu um conselho – uma coisa que aprendi foi sempre extrair algo de importante das experiências das pessoas - que guardarei pro resto da vida:

“O verdadeiro homem eficiente não é aquele que atrai para si várias mulheres, pulando de galho em galho como um macaco. O verdadeiro homem eficiente é aquele que conquista a mesma mulher todos os dias, fazendo com que ela nunca perca o encanto e o desejo por ele”.

Isso sim é uma tarefa difícil e mais meritória do que chegar nessas baladinhas e ficar com duas, três, que muitas vezes só estão lá porque pagaram a metade do valor da entrada e no dia seguinte não sabem nem o que fizeram e com quem fizeram. Aliás, tem mulher que só não casa com um sapo, porque não sabe qual é o macho nem a fêmea.

Passar a vida seguindo modismos e tendências, assim creio, é ter uma existência vazia. O homem deve ter o espírito livre, principalmente livre do seu próprio ego. Assim, ele não será escravizado nem por si mesmo muito menos pelos outros. A constante busca do homem é pelo seu aperfeiçoamento moral e espiritual, desenvolvendo suas qualidades e adquirindo outras novas, além de corrigir suas falhas. O erro é inevitável, mas a insistência nele é burrice.

Nem tudo o que parece bom, é realmente de fato. No mundo atual, o “parecer ser” muitas vezes é mais útil que o “ser realmente”. Mas cabe a cada um julgar o que é útil e valioso a si. E aí está a saída para não ser manipulado e perder sua identidade.

Zé R