sexta-feira, 30 de março de 2012

O seu namorado abusivo


Ele não te bate, ele não é esse tipo de abusivo.

E ele não é maldoso, nem controlador, não dessa forma. Não exatamente.

Mas ele toma cuidado para que você não perceba que tal filme vai passar hoje à noite, e ele sagazmente evita as aulas de dança que você quer fazer. E ele muda de calçada ao ver um de seus amigos, ou um outdoor com Johnny Depp.

Ele não é ciumento, ele apenas não quer que você… se distraia.

Ele não tem problema algum em admitir que outros homens também são bonitos (“Eu não sou nenhum Tom Cruise”), mas nunca os homens que você acha atraente.

Ele nunca é grosso ou desrespeitoso com seus amigos quando vocês saem juntos (ele vai sem estar muito a fim, vai só por você), mas depois ele te lembra de como você é melhor que eles, e quando eles fazem algo “tipo isso ou aquilo” é bobo/errado/abaixo de você. Ele nunca te proíbe de sair com eles, mas sempre tem um motivo para não ir, coincidentemente. “Ah… bem… eu tinha planejado uma noite especial só pra nós dois…”

E que doce que ele é: todo mês te compra um CD novo e uma rosa, embora hoje em dia você não ouve mais as músicas que você costumava gostar.

Ele está sempre com você, sempre em contato contigo. Mesmo quando ele não está ao lado você pode ouvi-lo na sua cabeça, como um pensamento. Você já até disse pra ele: “Às vezes, eu estou prestes a fazer algo que eu teria feito antes de te conhecer, aí eu ouço sua voz e penso ‘bem, o Carlos diria XYZ’, e percebo que eu não deveria fazer aquilo, e eu me sinto tão mais feliz em ter essa parte de você comigo”, e ele afirma com a cabeça compreensivamente. “Sim,” ele pensa consigo mesmo, “você está aprendendo a ser uma pessoa melhor.”

Ninguém mais que te conhece entende por que você está com ele.

Mas você não está infeliz. Quando você está com ele, sozinha, tudo é ótimo. E ele te ama, não há dúvidas com relação a isso. Talvez você pense que ele esteja preocupado que você não o ame? Mas você o ama. Como você pode expressar isso pra ele, para que ele acredite, para que ele não se sinta ameaçado por ninguém?

Guarde seu fôlego, não é com isso que ele está preocupado. Ele tem um diferente tipo de pavor porque ele é, afinal, muito inteligente. E perceptivo. Ele tem, no fundo, um pressentimento de que vocês não são realmente compatíveis, e ele pode até saber que ele não te faz bem – ele pode até suspeitar que está cortando as suas asinhas para que você não fuja.

Ele diz para si mesmo que está afastando más influências de você, te protegendo do “seu antigo eu”. Mas ele não acredita realmente nisso – ele é, afinal de contas, perceptivo. Ele secretamente sabe que essas coisas “ruins” são o melhor para você, elas são mais você. Ele sabe que você estaria mais feliz com elas. Mas aí não haveria espaço para ele.

O que ele sabe com certeza é que isto é o melhor que há. Outras coisas, coisas diferentes, podem te fazer temporariamente mais feliz – mais dinheiro, uma viagem, mais liberdade, um pau maior, risadas com amigos –, mas, no que diz respeito à sua vida, sua alma, isso é tudo que você precisa alcançar.

Ele te ajudará a perseguir qualquer objetivo, qualquer felicidade, contanto que não comprometa seu relacionamento com ele. Ele te dará o mundo e te permitirá tudo, contanto que nada te faça pensar se está sendo manipulada, contanto que nada te faça imaginar se outro tipo de vida é possível. Não uma vida melhor, apenas uma vida diferente. Ele tomaria um tiro por você instintivamente, mas se outro cara te disser, despretensiosamente, que também gosta de pop-art ou elogiar seu cabelo, então pelos próximos meses você será sutilmente persuadida de que pop-art é uma fraude e o quão mais bonita você ficaria de cabelo curto. Atacar o cara diretamente seria óbvio demais.

Mas por que tanto esforço para controlar o mundo? Por que não simplesmente deixar fluir e ver o que acontece? Ele tem tanto medo assim que as coisas piorem?

Não. Ele tem medo que as coisas piorem ou que elas melhorem. Ele tem medo de mudança – qualquer mudança – não somente porque o relacionamento pode mudar, mas porque aí ele teria que mudar também. “Mudar de quê? Para o quê? Como? Com que conhecimento? Com que controle? Se as coisas mudarem, não significa que outras possibilidades deixarão de existir?” São as possibilidades dele que ele tenta linchar com os seus (sim, os seus) sonhos esclerosados.

Tudo que importa é manter o relacionamento intacto. Mesmo se vocês dois ficarem miseráveis, antes miséria e estabilidade com ele do que a taquicardia de algo a mais, algo desconhecido, algo que ele não possa controlar nem de que ele possa se defender.

Você conhece esse cara? Você acha que conhece.

Eis o que você precisa saber: o namorado que eu estou descrevendo não é o Carlos, o playboyzinho que está sempre nas suas chamadas recentes. E não, isso não é direcionado a você, garanhão. Não estou dizendo que você está fazendo isso com sua mulher, embora você possa estar. A qualquer momento só existe uma pessoa na sala, não importa quantas pessoas estejam na sala, e essa pessoa – você – está arrastando pra lá e pra cá o homem com o qual viveu por anos. O namorado abusivo que eu estou descrevendo é seu subconsciente, e o Carlos não tem nenhuma culpa disso. O que o Carlos fez – por meio da intuição hipertrofiada de homens prejudicados – é entender como esse subconsciente funciona.

O subconsciente não liga para felicidade, nem tristeza, nem presentes, nem agressões. Ele tem um único objetivo: proteger o ego, proteger o status quo. “Não mude nunca, e você não morrerá.” O subconsciente te permitirá mudar de estado para fazer faculdade e escapar dos seus pais, mas as frases de efeito deles falarão ainda mais alto quando você chegar lá. Te fará pensar que você está dando uma guinada na sua vida, mudando para aquela cidade ou casando com aquele cara sensacional, mesmo quando todo mundo ao seu redor vê o que você não consegue: que Salvador é a mesma coisa que Fortaleza e que o atual é a mesma coisa que os anteriores. E as oportunidades perdidas – “talvez eu não devesse” e “isso não é meio perigoso?” e “ele provavelmente já tem namorada” e “eu não posso mudar de carreira aos 42 anos” e “será que eu mereço isso?” e todos aqueles projetos que você concluiu 75% em três meses e está há anos tentando completar os últimos 25% – são apenas a manutenção do status quo, a manutenção do ego.

Você acha que está com o João por acaso? Foi tudo premeditado.

E quando nada funcionar, o subconsciente vai te botar pra baixo com apatia. Ou com a novela das 8. Ou com um pote de sorvete. Ou com, ou com, ou com.

Os homens e as mulheres não estão mentindo para você, e nem você está mentindo para si mesma. Mas você está sendo manipulada.

terça-feira, 27 de março de 2012

Cão que morde apenas morde


“O amor reativo protesta demais; é exagerado, extravagante, exibido, afetado. Não consegue se adaptar às circunstâncias transitórias como fazem as emoções genuínas; ao contrário, precisa sempre ser mostrado como se alguma falha em exibi-lo fosse trazer à tona o sentimento contrário.” – Calvin S. Hall

Sou especialista em começar as coisas de um jeito intenso e depois abandonar subitamente, como se um carro a 200 km/h morresse do nada. Relacionamentos, trabalhos, esportes, amizades, quase tudo cai nessa tendência.

Conversando com o Gitti, fui lembrado de algo que eu sempre digo para meus pacientes: “Se você está mesmo apaixonado, por que é necessário ficar manifestando isso de forma tão frenética?”. Nessa hora me dei conta de que quanto mais eu me esforço para mostrar algo, mais aquilo tende a se revelar vazio. Coloco intensidade e empolgação justamente onde, se relaxar, receio não encontrar nada.

Será que eu sentia mesmo aquilo tudo que eu mostrava ou queria fermentar o sentimento para que eu próprio acreditasse nele?

Contrafobia e formação reativa

Resolvi, então, experimentar um estilo mais comedido e constante na busca por qualidade de vida. Eu adotava comportamentos “cair de cabeça” como uma atitude contrafóbica, para mascarar meu medo de me revelar naquilo que eu tentava ocultar. Cair de cabeça é uma forma de entorpecimento dos sentidos. É como estar com medo na cena do filme de terror e imaginar que ao tapar os olhos aquilo fica menos assustador.

A atitude contrafóbica é uma estratégia defensiva para contornar o medo (com olhos fechados) ao se submeter ao impulso oposto e aparentar estar no controle da situação. Como alguém que tem medo de altura e resolve escalar montanhas. Qualquer um já segurou o choro ou tentou parecer corajoso na hora de pular do trampolim da piscina…

Pessoas que vivem sozinhas e se orgulham disso podem estar tentando subverter o seu pânico de intimidade amorosa. Alguém que se esbalda num relacionamento atrás do outro pode estar fugindo de um confronto com suas próprias vulnerabilidades.

Na psicanálise chamamos de formação reativa o processo que leva uma pessoa a adotar um comportamento aparente totalmente oposto ao impulso inconsciente. Freud percebeu que nem sempre agíamos de maneira coerente com nossos impulsos originais e notou que certas pessoas manifestavam um esforço exagerado em suas vidas que não condiziam com o que seus sonhos ou falas (na análise) revelavam. Pode-se perceber isso em mães extremamente zelosas que guardam muito ressentimento do filho por ter lhe roubado a juventude: como reação à culpa por sentirem raiva, exageram no cuidado.

Quantas pessoas radicais você já não viu adotar atitudes extremamente opostas depois de um tempo? Assassinos que se tornam religiosos fanáticos, esquerdistas que se tornam aristocratas, bombados que viram obesos e apaixonados que, como eu, esfriam subitamente.

A pressão por ter de ser sempre o melhor e o mais intenso como se não houvesse amanhã acabava me fazendo asfixiar de tanta cobrança interna.

Frederico M

MULHER SOLTEIRA E DESESPERADA - O HOMEM AGRADECE


Toda mulher adora aquele papo feminista: sou moderninha, independente, dou pra quem eu quiser e foda-se você.

A mulher moderna acaba criando uma casca, um sistema de auto-defesa tão forte que acaba assustando todos que chegam perto dela.

É o chamado “foco”. A mulher se foca no que busca, corre atrás. E com isso vai negligenciando um dos principais setores em sua vida: relacionamento amoroso. A mulher é carente por natureza. Todas necessitam de carinho, atenção, afeto, principamente quando elas estão sangrando pelas pernas.

No começo é bacana, bancar a “female fatal”. Desperta o interesse dos homens. Mas a mulher fica ali, irredutível. Até que ela começa perceber que o grupinho de “Spice Girls” dela está se desfazendo. Uma amiga casou, outra ta noiva, a outra ta namorando e a outra juntou com uma lésbica. Só sobrou ela. E agora? O que fazer?

- Ah, vou pro cinema ver um filme sozinha. Mulheres modernas fazem isso!

Ok, vá ver seu filme. É entrar no cinema e ver 50 casais por m². E não adianta se afogar no balde de pipoca não. Murphy, conhecido por mim como o maior trollador da história de todos os tempos, disse um monte de palavrinhas bonitinhas que prefiro transcrever com um vocabulário menos rebuscado: você vai se fuder, sempre! Onde você buscar refúgio é onde vai estar o casa mais apaixonado, se beijando, abraçando, olhando pra você sozinha e rindo. O mundo vai se fechando, você começa a olhar desconfiada, você está começando a sentir algo batendo dentro do peito e… POOOOOW! A casca cai! O gelo derrete. O coração está de volta pulsando sangue. Você sente falta daquele cafuné, precisa receber carinhos urgentes. Aí entra a combinação perfeita de ingredientes para criar a vulnerabilidade máxima feminina: carência e desespero.

Nessa hora, parece que a mulher perde todo o seu charme, todo o seu mistério. É simples: quando ela olhava pro cima, todos os homens se interessavam, agora que ela está com a fisionomia mais aberta, distribuindo sorrisinhos, o encanto acabou. Todos os homens que queriam sair com ela, estão compromissados. Ela começa a ficar desesperada, sai, conhece pessoas novas. E nesse papo de conhecer pessoas novas, com todo este desespero que ela se encontra, vem a famosa Teoria do Dedo Podre: ela sempre vai pegar o pior possível. Mulheres, acreditem: sabemos quando vocês estão desesperadas. E sabendo disso, vocês vão atrair somente urubu. Pois é assim que vemos mulheres desesperadas, como uma carniça.

A fase geralmente é boa, na cabeça da mulher! Ela pega um pega dois, pega três. E fica pensando:

- Poxa, não encontro um cara bacana!

Lógico que não! Você só vai atrair urubu. Presa fácil! Você é um cordeirinho na selva. É onde o cara feio se dá bem com as gatas. É onde o homem aplica toda a sua Arte de Enganar a Mulher. Até que a mulher se cansa disso e começa com o velho discurso:

- OS HOMENS SÃO TODOS IGUAIS, NÃO VALEM NADA!

Não culpe os bons homens pela sua incompetência. Você escolhe os maus achando que são os homens ideais para vocês. Os bons, vocês botam pra correr, sabem como? Fica com o cara por uma semana e já diz que ama, já fala em namoro, já chama de meu amor! Eu vou repetir de novo e entendam isso, mulheres: HOMEM NÃO DÁ VALOR EM MULHER FÁCIL!

- Ah, mas você não me conhece, Renatto. Eu sou hot, querido!

Pode ser gata o tanto que for, não cola. A ideia é simples: você está andando na rua e acha R$50 no chão. O que você faz com eles? Balada!? Uma blusinha!? A questão é que você torra o dinheiro rapidão, pois você achou ele. Você não trabalhou por ele. Mulheres que não batalhamos por elas, a gente torra também. Simples assim!

Dica do Machinho de Respeito: Pare de bancar a moderninha e achar que é a fodona. Se aparecer oportunidade, esteja aberta a isso. Cada pisada que você dá em um homem que vale a pena, independente se você quer ficar sozinha ou não, você poderá estar pisando no cara que vai transformar a sua vida.

segunda-feira, 26 de março de 2012

EU QUERO VER VOCÊ RINDO DE MIM!


VOCÊ, seu merda!
Você, que ri e faz graça pros amigos enquanto eu corro na rua!
Você, que não faz agachamento porque diz que é muito gay!
Você, que prefere encher o cu de cachaça à tirar a bunda da cadeira!
Você, que precisa de cotas pra entrar em uma universidade!
Você, que arruma desculpas pra ser gordo!
Você, que não respeita quem treina sério!
Você, que tem como único esporte falar mal dos outros!


EU QUERO VER TODOS VOCÊS RINDO DE MIM!


Podem rir, podem me achar um otário. Podem fazer gracinhas na rua enquanto eu treino. Podem tentar chamar atenção às minhas custas.
Podem me olhar correndo e, quando eu passar, lançar piadinhas do tipo:

"Porque esse idiota está correndo em pleno domingo à noite?"
"O que ele vai ganhar com isso?"
"Nossa, que babaca"
"Qual a moral de sair pra correr, esse cara é louco?"
"Porquê esse maluco continua correndo com essa cara de dor?"
"Sábado à noite e esse cara correndo na rua? Prefiro ir pra balada e pegar umas minas"


EU QUERO VER VOCÊS TODOS RINDO DE MIM!

Eu quero ver você se dizendo amigo e me apunhalando pelas costas!
Eu quero que você ria das minhas prioridades!
Eu quero que você me evite por eu ter princípios e cultuar a HONRA!
Eu quero ser chamado de louco!
Eu quero ser diferente de todo o resto, e não me importar se isso for algo negativo!

VAI EM FRENTE, FILHO DA PUTA! RI DE MIM!

Tudo o que eu faço agora, todas essas prioridades que eu tenho, podem parecer inúteis e totalmente idiotas pra você. Foda-se se eu não sou igual à essa geração de babacas, EU NÃO LIGO!

Mas algum dia, quando VOCÊ me olhar de novo, vai notar algo diferente. Todas aquelas "coisas inúteis" que eu fazia me transformarão em algo maior. Tudo aquilo que você ria e repudiava em mim, vai virar o teu carma!


VOCÊ vai se olhar no espelho, e vai ver um gordo, um babaca, um cara sem um pingo de moral ou amor próprio. Você vai sentir a sua alma queimar de inveja. Mas não pense que você vai se sentir mal e vai começar a mudar, NÃO! Vais continuar a alimentar esse monstro que tens dentro de ti, até se auto-destruir.

A parte boa disso, é que EU não vou precisar mexer um dedo para que isso aconteça. Porque enquanto você ria e tentava impressionar o teu grupinho de babacas, eu nem olhei para os lados, só continuei a minha corrida, a minha jornada de crescimento pessoal. Dia após dia eu fiz isso, ignorando babacas e seguindo em frente! E agora, olha só pra você, cavou a própria cova e não faz ideia de como sair dela!

Hoje, eu construí algo sólido, tenho meus princípios e nenhum idiota vai desviar a minha corrida novamente.

E você, também prefere rir dos outros?

BE BRUTE

quarta-feira, 21 de março de 2012

GUIA PARA HOMENS: O QUE FAZER DEPOIS QUE A VADIA DA SUA (EX) NAMORADA TE DEU UM PÉ NA BUNDA?


Quando se trata de lidar com uma separação, cada um tem a sua maneira de tentar superar esta situação. Eu tenho um amigo que pendurava fotos da sua ex na parede e jogava dardos, chinelos, pedras, tudo e qualquer coisa que ela poderia alcançar!

Divertido, mas nada eficiente. Se você perguntar para as pessoas ao teu redor qual a pior loucura que elas já fizeram pra tentar esquecer um amor, vocês não vão acreditar. Vai de incendiar carro a pagar macumbeira pra fazer despacho. Novamente, ineficiente. Quer esquecer para sempre a cadela sarnenta? Aqui vão 7 super dicas:

1) Sorria!
Não é porque você levou um pé nesse seu cuzão fedido que você vai fechar a cara para pessoas que não tem culpa disso. Trate todos bem. Mas não seja falso. Dê um sorriso verdadeiro. Sorria para estranhos, seus colegas e pessoas próximas a você. Agora é a hora que você precisa de amigos mais do que qualquer outra coisa. E todo mundo sabe que uma pessoa positiva, sorridente e bem-humorado atrai muito mais pessoas do que uma pessoa pau no cu!

2) Operação Lixo
O que eu quero dizer é, jogue fora todas aquelas fotografias, cartas de amor, notas, presentes (não os mais caros! você pode vender pra juntar uma graninha pra torrar na balada) que lembrá-lo da ex-namorada. Lembre-se: “Longe da vista, longe do coração”! Então, para sobreviver a uma separação, livre-se de todas as memórias, lembranças!

3) Dê um tempo
As pessoas tem aquela ideia de que a melhor maneira de esquecer um amor é com outro. Isso é desculpa de gente fraca, carente, extremamente dependente que não consegue ficar sozinha. A melhor coisa a se fazer depois de uma separação é sair de férias. Agora agora agora … não escolher um lugar onde você e sua ex passaram momentos juntos! Em vez disso, vá para um lugar onde você possa se divertir, um lugar que você não conheça. Vá para a praia, vá surfar, vá correr na praia, rolar na areia, descascar coco com os dentes. Se divertir, conhecer novas pessoas, passar por novas experiências, conhecer novos lugares. É um remédio muito eficaz.

4) Converse com seus amigos!
Desabafe, inferno! Converse com seus amigos. Entupa a cara de cachaça e bota pra fora o que está te consumindo. Compartilhe o que você está passando. Isso ajuda bastante, até porque você vai encher tanto o saco do seu amigo que ele não vai mais aguentar ouvir o nome da sua ex, imagine permitir que você reate o namoro. Ele vai entrar na guerra junto contigo. Sem contar que a pessoa vai dizer o que você precisa ouvir, mesmo que seja mentira!

5) Foco na vida profissional
Uma das melhores coisas para fazer depois de uma separação é se concentrar em seu trabalho. Pense sobre a sua situação da seguinte forma: talvez a rejeição que você sofreu por alguém foi uma maneira que o destino encontrou para te mostrar que você precisa seguir por outro caminho. Talvez esta seja a hora exata para você começar a ser aquela pessoa profissionalmente bem sucedida. Agora que você tem tempo, sem ninguém incomodando, utilize esse tempo para correr atrás dos seus objetivos.

6) Vá malhar, seu gordo(a)
Agora o bicho pega. O bom do namoro é que você não precisa de esforçar tanto para pegar ninguém, você já tem alguém. Quando se está solteiro, a coisa é diferente. Malhar, praticar esportes, ficar em forma é fundamental. O término do namoro acaba deixando a pessoa com a autoestima no chão. Perder peso, ganhar músculos, endurecer partes já há muito tempo molenga ajuda muito na obtenção de uma autoestima renovada. Você chamará a atenção das pessoas, receberá olhares, convites. E isso faz um bem danado pro ego. Melhore sua aparência!

7)Divirta-se
Sabe aqueles programinhas que você gostaria de fazer e a pessoa que estava do seu lado nunca queria fazer? Pois bem, faça. Seja ir no parque de diversões, ir para uma balada diferente, cinema, trilhas, pular de paraquedas, ir a uma sauna lotada de prostitutas. Vá fazer o que lhe traz o sorriso facilmente.

Pronto! Leia esta merda e pare de ficar falando que vai cortar os pulsos, que ninguém te ama, ninguém te quer, que vai pagar terapia, que não vai encontrar ninguém tão bom quanto. Siga estes passos e para de ficar chorando. Todo mundo corre de gente depressiva, é só dor de cabeça. Ou você vira gente, levanta esta cabeça e começa tudo de novo, ou vai se fuder. Homem com baixa autoestima é presa fácil pra vadias de plantão!


domingo, 11 de março de 2012

Felicidade Realista

A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.