domingo, 26 de fevereiro de 2012

Tempo !


Tirando aquelas bobagens que algumas garotinhas falam sobre o alegado “ego” masculino, eu fico impressionado pelo tão pouco que nós homens se valorizam.

Nosso tempo não é valioso? E o nosso dinheiro, que suamos tanto para ganhar? Não é isso que eu vejo muitos caras pensando quando observo o tanto de tempo e dinheiro que eles gastam com mulheres que nunca terão.

Idiotas como estes ajudam mulheres de inúmeras formas, gastando seus recursos valiosos no processo. Eles ajudam ela na mudança. A pintar a nova casa. Alguns de vocês até consertam o carro delas de graça ou até mesmo dirigem mais de 80 km para levá-las para casa.

A grande verdade é que nada disso levará vocês para dentro das calcinhas delas. Pior: o quanto mais você ajuda elas, mais elas te verão como um lixo. Quantas vezes você só ganhou um mero beijinho na bochecha depois de ter feito algum serviço pesado para elas? Isto já aconteceu com você, admita.

Outro jeito de um homem perder seu tempo e dinheiro é permitir que a mulher fique adiando indefinidamente quando e como ela dará sexo para você. Você sabe como é. Numa noite, jantar. Na outra, um filminho. Depois, algum show. Dias depois, barzinho. E pior ainda, um dia ela resolve levar aquela amiga gorda ou a irmã dela junto , sabendo que o otário irá pagar por tudo. E ainda sabendo que quem ela levará será a desculpa perfeita ela ir embora sem te dar. Você está sendo enganado, imbecil.

Deixe me explicar de forma simples: não leva semanas para você perceber que você está atraído por uma mulher. Não é por isto que você está indo se encontrar com ela? Você está atraído por ela agora. Não leva semanas para você decidir isto, não é? É por isto que na maioria das vezes você tem quase que aplicar tranquilizantes nela caso você não esteja chegando onde quer.

As mulheres vivem falando que os homens são canalhas, mas pense, elas são mais canalhas que qualquer homem poderia ser. O objetivo feminino é obter o máximo do seu tempo, esforço, dinheiro, energia e atenção que elas conseguirem sem te dar nada em troca. Acredite em mim quando eu falo: não importa o quão “boazinha” ela diga que é, há sempre um cara muito mais bonito e rico do que você no qual ela abriria as pernas logo depois de 5 minutos de encontro. A mesma mulher que te fala que “não é este tipo de mulher” é JUSTAMENTE “este tipo de mulher” se ela tiver a chance de sair com um jogador de futebol famoso, por exemplo. Deixe-me ser direto: quer dizer que para te comer, terei que pisar em ovos e te levar numa miríade de encontros e perder horas batendo papo, mas se eu sou a estrela do campeonato, eu posso te comer esta noite? Ah, vá pro inferno!

Pior do que isto, depois que ela se fartou comendo aquele jantar caro que você pagou e vem falar “meu deus! já são 9:30. Tenho que ir porque amanhã tenho que acordar cedo!”, você acha mesmo que amanhã de manhã ela estará te chamando para uma trepada? Exatamente seu idiota, você não precisa pagar um puto por um jantar ou ficar horas escutando o papo chato dela.

Você tem que descobrir maneiras de cortar essas futilidades. Pare de perder seu tempo.

É por isto que recomendo que todos sigam religiosamente a regra dos 3 encontros. Se uma mulher não transou com você depois de 3 encontros, já sabe o que fazer: descarte esta vadia! Se depois de 3 encontros você não conseguiu nada, são grandes as chances dela não estar interessada em você, não importa quanto champanhe e lagostas você compre para ela. Ela irá ficar perto para te sugar o quanto ela puder.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Exigências da vida moderna


Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C.
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.
E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).
Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para... Não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.

Todos os dias deve-se comer fibra.
Muita, muitíssima fibra.
Fibra suficiente para fazer um pulôver.

Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia...
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.

Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito.

As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).

E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.

Ah! E o sexo !
Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina.
Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução.
Isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação.
Na minha conta são 29 horas por dia.

A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!
Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos junto com os seus pais.
Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher na cama.

Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.

Agora tenho que ir
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal...
Tchau....

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Não acredito em romance


Eu não acredito em príncipe encantado, nem em contos de fadas. Não acredito que alguém realmente pode se apaixonar e se entregar.

Conheço mais casos de frustrações do que finais felizes. Nunca vivi um happy end e acredito que isso nunca irá acontecer. Pessimismo da minha parte? Realidade! Caras fofos demais sufocam e te fazem querer correr, caras nem aí maltratam e te fazem desacreditar no amor.

Promessas não cumpridas, beijos que perdem o sabor…

Carinhos, romance e promessas viraram tática de conquista para levar alguém pra cama. Depois fingir que não disse nada disso é muito simples. Magoar faz parte do dia-a-dia, da mesma maneira como todos deveriam estar acostumados com a solidão.

Infidelidade, falta de compromisso e infantilidade. É…infantilidade. Só pode ser essa a razão de gostar de sempre “ganhar”, sair por cima, conquistar, pisar em cima. É o ego inchado ao falar que alguém está correndo atrás, por dizer que tem uma legião de fãs afoitos. Ridiculo.

Posso parecer injusta com os românticos e até mesmo ouvir que eu nunca amei ou fui amada, mas deixo claro que o “eterno enquanto dure” passou e acabou. Eu já vivi o que achei ser um amor para a vida toda, e descobri que depois de tanto tempo o meu sentimento por ele é bom, mas não é paixão, não é amor…é apenas algo que me manteria ao lado dessa pessoa, porém não me mataria caso terminasse.

Eu acredito em sintonia, em afinidades. Acredito que relacionamentos que dão certo são aqueles que vivemos como verdadeiros amigos, e acredito que muitos fogem disso por medo de “confundir as coisas”. Não é uma confusão, é o necessário para manter o carinho e o respeito.

Se você apenas ama, você tem medo de contar certas coisas por medo de ciúme, por mais que não signifique nada. Quer maior relação de confiança do que poder se abrir e dar risada junto? Você tem medo de perder e não de acrescentar, tem medo de sofrer, medo de mudar. Você até muda e se torna aquilo que você não quer apenas para agradar a outra pessoa.

Eu não acredito no romance que te prende, que mata e que morre. Eu acredito na relação saudável e em um, quem sabe, um final feliz.

Naya Fouquet

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Quando a gente Aprende a ir Embora


Algumas pessoas dizem que uma das coisas mais difíceis em relacionamentos é o primeiro “eu te amo”. Aquela velha história de quem vai falar primeiro e qual vai ser a reação do outro ao ouvir (e retribuir) a frase de efeito mais conhecida dos últimos tempos. Outros dizem (e eu concordo) que a coisa mais difícil não é o momento certo de dizer que ama, ou a primeira noite de sexo do casal, ou conseguir manter a convivência, ou controlar os ciúmes. Não, isso faz parte. A coisa mais difícil é reconhecer o momento exato em que um relacionamento acaba.

Se apaixonar é fácil quando comparado a renunciar uma história escrita a quatro mãos. É uma vida a dois que chegou ao dilema entre dar mais passos à frente e pisar em falso ou fechar a porta e deixar a chave na cabeceira. É complicado quando a gente reconhece que a relação já não tem mais futuro e não acrescenta em mais nada. Esse tipo de coisa não acontece de um dia pro outro, mas resulta de um processo que pode ter sido iniciado por uma razão qualquer. Uma das partes pode ter acordado e achado estranho aquele braço por cima do seu corpo durante a noite. Ou pode ter visto uma das fotos antigas e não ter se encontrado nos dias mais recentes com aquele sorriso de antes. São indícios delicados, frases quebradas, contatos minuciosos que indicam que chegou ao fim.

Sem ser sutil demais agora: desistir de uma relação que não tem mais profundidade nem se mostra prazerosa para um dos envolvidos não é tarefa fácil. É necessário pensar, repensar, pesar as coisas e tomar uma decisão que põe em risco milhares de situações para cada um deles. Existe aquela ligação sentimental, seja de carinho, seja de relembrar tudo o que foi vivido em conjunto. E daí vem aquela hora de pensar sobre o que seria melhor: continuar por comodidade (e abrir mão de novas descobertas e evoluções a dois para manter intacto algo que pode ser estrondoso caso termine) ou arriscar ir embora para tentar ser feliz. Tem também o caso de não deixar que o outro vá embora pelo sentimento de posse que ainda se tem. É mais fácil continuar numa relação vazia e furada do que permitir que a outra pessoa seja feliz sem você.

Não vou entrar no debate entre valer a pena ou não e, principalmente, se foi amor ou não. Mas chegou ao fim. É aquele momento em que você percebe que amor não é tudo numa relação. Que conviver, confiar, enxergar além do outro, manter vivo o dinamismo e as experiências cotidianas são muito importantes também. Ou que tudo isso é até mais importante que o próprio sentimento de amor. É hora de abrir mão de um presente estável e mergulhar na sensação de estar perdido no mundo novamente, principalmente se a relação atravessou anos ou tempo demais para ser destacada de maneira fácil. Quando a gente aprende a ir embora, a gente aprende a deixar pra trás coisas que fazem parte de nós ou que nos tornaram o que somos hoje. Talvez não seja tão difícil assim como eu digo. Talvez seja só um drama bobo de comédias românticas que quase ninguém vive por aí. Mas desalojar velhos conhecidos pode ser realmente um grande aprendizado.

Daniel Oliveira