domingo, 30 de outubro de 2011

O HOMEM E A TEORIA DOS 3 S


Vou relatar aqui, de maneira breve, uma conversa que tive com uma amiga.

Estávamos conversando e ela comentou que discutiu com o namorado por alguma razão qualquer. Eu perguntei o motivo da briga e ela me disse que foi uma bobagem, que nem lembra mais, que foi uma coisa que ela talvez nem ache que aconteceu, blablabla…

Então ela me perguntou: “afinal, o que tenho que fazer pra agradar um homem?”

Aproveitei a deixa e saí metralhando:

Vocês mulheres não entendem que os homens vivem numa realidade muito diferente da de vocês.

A masculinidade sempre foi um fardo enorme! Desde tempos imemoriais!

O simples fato de sermos homens, faz da nossa vida um amontoado de expectativas e responsabilidades inimaginável pra uma mulher como você, que se preocupa apenas com os “pneuzinhos”, a roupa que vai sair ou com o esmalte das unhas.

Somos forçados a ser, a parecer e a agir de acordo com rígidos perfis comportamentais que não nos deixa margem pra sentimentalismos ou “abertura pro outro”. Some isso à nossa propensão natural à solidão, e veremos homens extremamente solitários, fechados e circunspectos.

Temos desejos simples que passamos a vida inteira tentando satisfazer, mas vemos estes mesmos desejos serem pisoteados por vocês, mulheres, com o absurdo apoio de outros homens, que vêem o outro sempre como “adversário” na luta pelo amor de vocês.

E daí vem você e tem a pachorra de me perguntar como agradar um homem??

Homens são simples de entender, vocês é que complicam tudo!

Vou te dizer como agradar um homem, pra nunca mais esquecer: lembre dos 3S! Sexo, Sossego e Sinceridade.

Sempre faça sexo com seu homem, porque não há razão alguma pra negar-lhe uma coisa simples e importante como essa; e além disso, dá prazer tanto pra ele, quanto pra você.

Homens levam uma vida muito mais dura do que você jamais sonhará, então lhe dê sossego, pra que possa recuperar energias internas e pôr as ideias em ordem. Não o incomode com coisas absolutamente insignificantes ou mesmo irreais, que só existem na sua cabecinha! Vocês mulheres não se orgulham tanto da autonomia que conquistaram? Então usem-na!

Aja com sinceridade com ele, sempre! Não apenas no sentido de “não-traição”, mas num sentido mais amplo: não fique com joguinhos emocionais, não fique brincando de adivinhação (apenas diga o que quer dizer e pronto) e abra o jogo com ele, sobre qualquer problema que estejam passando. Mas claro, faça isso de modo a não destruir o sossego dele com coisas minúsculas!
Mas aí eu te pergunto uma coisa: você, como mulher, quer realmente que seu homem esteja satisfeito?

Obviamente, ela não soube o que responder…

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Namore um cara que lê


Namore um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos. Namore um cara que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre do nome da professora que o ensinou as primeiras letras.
Encontre um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê.
Ele é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser sério, mas ele não morde, não. Sente-se na mesa ao lado, estique o olho para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê conversar.
Namore um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque já leu Simone, Clarice e –talvez não admita– sabe de memória uns trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele sabe que são as complicações, os poréns que fazem uma grande heroína. Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os romances.
Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins, que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de paciência.
Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal, livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino lobo.
E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro por acaso. E escreve dedicatórias, sempre.
Entenda que ele precisa de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você. Invariavelmente, ele vai voltar –com o coração aquecido– para o seu lado.
Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados; nem todo silêncio é vazio.
Ele vai se dedicar a transformar sua vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho, mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. Você poderá, se chegar de mansinho, ouví-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado. Quem sabe ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. Um cara que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho.
Namore um cara que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do "e eles viveram felizes para sempre", namore um cara que lê.
Ou, melhor ainda, namore um cara que escreve.

Gabriela V

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mamões e casamento


Faz um tempo, minha esposa tomou a missão de colocar frutas no meu café da manhã.
Outro dia, uma tarde chuvosa, saí do trabalho e passei no mercado para comprar alguns mamões. Na banquinha, achei só uns poucos, e todos meio feios. Garimpei, escolhi os mais apresentáveis e acabei conseguindo três, cada um com algum defeito pequeno.
Na manhã seguinte, cortei o primeiro em dois: uma metade com umas marcas de batida na casca e a outra perfeita. Comi a parte pior –tive que jogar uma colherada no lixo– e deixei a melhor sobre o balcão da cozinha. Mesma coisa fiz na segunda manhã, com o segundo. O último que sobrou na geladeira tinha uns pontos pretos; virei-o na prateleira de um jeito que escondesse as manchas.
Pois hoje, dia do último mamão, minha mulher acordou mais cedo –normalmente eu me levanto meia hora antes– e, quando eu saí do banho, ela já tinha tomado café da manhã e cantarolava no quarto. Fui para a cozinha e estava lá meu cereal, o leite, o pão, os frios e uma metade de mamão. Na hora, lembrei dos pontinhos podres e virei o bendito para ver: imaculado. Minha esposa acabara de ficar com o pedaço ruim.
Pegando a colher, me senti meio culpado por não ter ido à cozinha antes que ela. Mas, no segundo seguinte, pensei que isso seria negar que ela também pudesse fazer algo por mim. Imagino que tenha ficado feliz por ter saído da cama mais cedo para descobrir a parte ruim do mamão e escondê-la de mim, a mesma alegria silenciosa que eu tivera nos dois dias anteriores. Porque, no fundo, um casamento é isso: oferecer ao outro sempre a melhor metade.

acepipesescritos

Se você me contasse mais de você…


Pode pensar o que for, falar o que for, agir como for.
O corpo sempre vai saber qual o desejo real.
É fazer a vontade ou deixar a mente padecer.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Poder de Escolha.

“Quando você engata uma conversa, você está criando um perfil do alvo, com seus gostos, interesses, personalidade, defeitos…”

Por onde eu olho, vejo caras atraentes, jovens e bem sucedidos. Dos mais boa pinta aos mais desajeitados, eles estão em toda parte. E você ainda se surpreende ao perceber que as mulheres estão cada vez mais exigentes? O poder de escolha é a arma mais potente de uma mulher.

Essa nova realidade e a oferta de tantos caras assim no mercado fez o nível de exigência aumentar. E agora, poder e status são consideradas mais importântes do que uma personalidade atraente e um QI alto. E para ser um macho alfa, os homens precisam exibir publicamente seus recursos: o carro, o condomínio de luxo, as roupas, a carreira e a carteirinha do clube – nada que diferencie os homens dos garotos, infelizmente.

Mas no mundo em que vivemos, onde igualdade é o mantra repetido por todos os lados, porque o homem também não pode ser seletivo? A chave é é ir atrás do tipo certo de mulher, e evitar as mulheres que podem causar arrependimento e ficar te perseguindo depois.

“Aqui neste país, primeiro você consegue o dinheiro, depois o poder, e só então as mulheres.”

As mulheres costumam ser facilmente seduzidas por homens poderosos. Por que você acha que os homens famosos conseguem dormir com tantas mulheres? Nao é só por causa da beleza (isso só vale para o Brad Pitt e o Tom Cruise). Esqueça, por um instante, que o Ronaldo Fenômeno é famoso, rico e poderoso. Então o imagine caminhando pela rua como um homem qualquer. Você acha que seria fácil para ele conseguir conquistar uma mulher bonita, como acontece só porque ele é uma celebridade? Claro que não.

Agora imagine, por um momento, que Deborah Seco não é famosa, rica ou poderosa. Imagine-a caminhando pela rua como uma mulher comum. Você acha que seria diíficil para ela conquistar um homem bonito? Te garanto que seria mais fácil, pois o cara não se sentiria intimidado por ela.

A diferença entre homens e mulheres, é que o homem dorme com uma mulher porque se sente atraído por ela, enquanto que as mulheres precisam de um fator extra para se sentirem atraídas por um homem. E esse fator costuma ser a representação do poder.

domingo, 23 de outubro de 2011

Garotas só querem se divertir!


Observem as crianças na pracinha. As meninas brincam com suas bonecas, cuidam delas, penteam-nas, dão mamadeiras, e fazem casinhas com a areia.
Já os meninos são diferentes, eles jogam bola, jogam areia um no outro, brincam de porrada com os bonecos, brincam de corrida, de carrinho, de esconde-esconde, de pegar.
As meninas observam os meninos brincando, e concluem que suas bonecas e casinhas de areia são um tédio, e por isso perguntam aos meninos se podem participar da brincadeira deles.
As meninas não comandam a brincadeira. Os meninos é quem escolhem a brincadeira e decidem se deixam as meninas participarem ou não.
Na infância meninos se divertem em chegar por trás, dar um susto nas garotas e sair correndo. Você puxava o cabelo delas, fazia careta para elas, provocava elas. Os meninos implicam com as meninas, amarram os cardaços dos tênis delas um nos outros e jogam tinta no cabelo delas na aula de arte. Elas choram e reclamam com a professora.
Você tinha que pegar a menina da mão e liderar a brincadeira, e ela seguia você onde quer que você fosse! Você não levava as meninas a sério. Você queria apenas se divertir. Você não discutia a relação e nem mandava flores e bombons, você simplesmente chamava ela para brincar de balanço na praça e a empurrava com toda a força, e ela gritava para você parar. E no dia seguinte ela procurava você de novo para brincar!
E na fase adulta? O que você faz quando encontra uma bela dama? O que você faz? Você convida ela para sair, ela aceita, mas você perdeu aquele toque de infância. Ao ínves disso, voce agora é um rapaz comportado e sério que não sabe se divertir, e o pior, você leva ela a sério!
Você se esquece de que você é um menino e ela é uma menina. Você pergunta a ela onde ela quer ir, o que ela quer comer e pede permissão para tudo, exatamente como ela fazia quando perguntava a você se podia participar da brincadeira dos meninos. Você se comporta como uma menina.
Quando você era criança você só aceitava brincar com uma menina se você ditasse as regras da brincadeira. Você nunca vai ver um garotinho falando para uma menininha "tudo o que você quiser, minha querida!".
Você inventava a brincadeira, criava o mundo imaginário de piratas, fantasmas e super-heróis, e ela entrava nesse mundo como uma convidada.
Na infância as crianças tem um inimigo mortal: o tédio. Qualquer hora para uma criança é hora para brincar. O fato de que esse inimigo mortal da infância, o tédio, cedo ou tarde retorna na vida adulta das mulheres e elas querem afastá-lo a todo custo.
No começo tudo é perfeito. O primeiro encontro, a primeira transa, as primeiras viagens de férias juntos. E depois? Tudo que era novo agora já não é mais novidade. O tédio e o marasmo atingem a relação em cheio. E ela começe a arranjar os motivos mais cretinos para brigar e provocar ciúmes. Ela arruma discussões puramente por tédio.
Tudo que uma mulher espera de um homem é que ele dê um pouco de graça a vida entediante dela.
Os nerds reclamam que as mulheres são imaturas porque elas preferem os rapazes "imaturos". Elas preferem os rapazes "imaturos" porque eles não ficam conversando sobre DNA e jogos de RPG, o fato é que os rapazes "imaturos" são homens que sabem se divertir!
As mulheres querem se divertir, mas não sabem como fazer isso. Por esse motivo querem um homem que ofereça diversão a elas.
Os homens levam as damas a sério demais, demasiadamente a sério, irritando-se, sofrendo e revoltando-se.
Mulheres são para você se divertir. Os homens que se dão bem com as mulheres não agem como se elas fossem um ser complexo e transcendental que eles tem tratar com luvas de pelica. Eles brincam com elas, são sarcásticos, imprevisíveis e bem-humorados, eles não perguntam "onde voce quer ir, amorzinho?". Eles simplesmente pegam elas no colo e jogam dentro no carro.
A infância é a época em que somos mais espontâneos, os meninos são meninos e as meninas são meninas. É difícil para nós, homens, agirmos dessa forma na idade adulta porque desaprendemos a ser espontâneos, mas o fato é que elas buscam aquele menino que pegava elas da mão e comandava a brincadeira. Elas amam serem "lideradas" desse jeito.

Elas ficavam sentadas num canto, e você pegava na mão dela e dizia "vamos brincar", e os dois saiam correndo. Elas amavam e ainda amam isso!

O que realmente mudou?

Casanova

sábado, 22 de outubro de 2011

É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo?

Creio que a paixão quando surge em nossas vidas, é tão intensa que se torna impossível dividi-la. Ficamos em um estado de tanta urgência e encantamento, que só conseguimos pensar em uma única pessoa. Mas, parece que é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo, sim. Vejamos: Segundo os psicólogos, é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo, mas de formas diferentes. Isso porque há vários tipos de amor como o Eros (mais ligado ao físico e muito intenso), o Estorge (um amor que nasce de uma amizade, baseado em companheirismo) e o Pragma (ligado a interesses econômicos ou sociais). Todos já passaram por uma experiência em que se viu amando duas pessoas. O coração bate por um, mas talvez fosse ter uma vida melhor com o outro. É improvável estar apaixonado por duas pessoas. Se você está vivendo essa situação, os psicólogos sugerem dar tempo ao tempo. Deixar as idéias amadurecerem, já que parte do que sentimos está baseado em idealizações. Além disso, há uma dinâmica: uma das pessoas amadas pode agir de um forma inesperada ou deixar de gostar de você. Um estilo de amor vai preponderar e a decisão vai ser tomada. É esperar o desfecho... Amar duas pessoas ao mesmo tempo vai contra as convenções sociais. Se o comportamento poligâmico parte de uma mulher, então, sai de baixo! São poucas as que conseguem aceitar o sentimento, e menos ainda as que ousam lutar contra o estigma, entregando-se a amores simultâneos. Tema polêmico até nas telinhas. Os psicólogos dizem que no século XVIII, vendeu-se a idéia de que casamento e amor andam juntos. A fidelidade é, inclusive, defendida pela lei. Mas não dá para esperar que o amor vá durar o mesmo tempo que o casamento, pois ele é um sentimento, um ato de vontade. Para eles, no momento em que entendermos que um amor não anula o outro, muitos casamentos serão preservados: é possível amar uma pessoa, estar muito bem com ela, e, ainda assim, se encantar com outra. O amor não tem regra, nem hora para chegar. Mas, se partimos do pressuposto que só podemos amar uma pessoa, acabamos caindo no preconceito de achar que há alguma coisa errada para termos despertado para outro homem. Essa conclusão é perigosa, podendo levar a terminarmos uma relação muito boa. Polêmico para nós, o assunto não despertaria muito interesse em outras culturas. A exclusividade do coração pode ser pré-requisito em alguns relacionamentos, mas quando nos afastamos de nossa realidade, encontramos exemplos de poligamia espalhados pelo mundo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Como amar uma mulher



“Você pode não ser o primeiro homem dela, o último homem dela ou o único homem dela. Ela amou antes, pode ser que ela ame de novo. Mas se ela se ama agora, o que mais importa? Ela não é perfeita - você também não é, e vocês dois podem nunca ser perfeitos juntos, mas se ela te faz rir, te faz pensar duas vezes, e admite ser humana e cometer erros, segure-se a ela e dê a ela o máximo que você puder. Ela pode não estar pensando em você a cada segundo do dia, mas ela te dará uma parte dela que ela sabe que você pode quebrar - o coração dela. Então não machuque ela, não mude ela, não analise e não espere mais do que ela pode dar. Sorria quando ela te fizer feliz, diga a ela quando ela te deixar com raiva, e sinta a falta dela quando ela não estiver por perto.”


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A pessoa errada

Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.

Porque a pessoa certa faz tudo certinho. Chega na hora certa, Fala as coisas certas, Faz as coisas certas, Mas nem sempre a gente está precisando das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada.

A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira

A pessoa errada é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você.

A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo.
E só assim é possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade
Tudo o que Ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada.

Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...
Nossa missão: Compreender o universo de cada ser humano, respeitar as diferenças, brindar as descobertas, buscar a evolução.

sábado, 8 de outubro de 2011

Personagens


Quando dividimos nossas vidas em diferentes áreas, costumamos obter um modelo família, carreira, namoro e/ou casamento, amizade e estudos. Se olhamos para o modo como nos relacionamos em cada uma destas áreas, podemos ver que somos um com a família e outro com a carreira; um com a namorada, outro com os amigos. É possível ter a impressão que em nenhuma destas áreas somos totalmente nós mesmos. Talvez se alguém juntar tudo, pode até dizer que somos X + Y + Z. Mas isso não é totalmente verdade.

Adicionamos, por exemplo, uma academia como uma nova área. Então criamo-nos totalmente diferentes. Se continuarmos a adicionar mais áreas, descobriremos que somos infinitas versões de nós mesmos, que construímos um avatar em cada lugar que passamos. Somos totalmente fakes, invenções. Somos descaradamente construídos por nós mesmos.

Mas, até então, não há um grande problema nisso. Todas as pessoas são assim. Criamos o “eu” que achamos mais adequado ao ambiente. Nem por isso deixamos de ser quem somos – a criação é expressão de seu criador. O problema ocorre quando somos demitidos, a namorada termina, os amigos começam a namorar, a faculdade chega ao fim.

De repente, a peça mudou de nome e não sabemos mais com qual personagem atuar.
Quando o personagem morre

Nessas horas, podemos ouvir uma sábia voz:

“Ô imbecil! Você já viu algum ator chorar porque a peça acabou? Porra!”

Ora, se sabemos que somos apenas criações de nós mesmos, o personagem morreu, mas o ator segue intacto! Não há problema algum em usarmos nossos personagens, já que sem eles não nos relacionamos com o mundo. Quando a peça “Vamos nos casar!” termina, podemos sair calmamente do teatro em meio a vaias e aplausos. Estamos livres deste papel.

O momento em que mais sofremos e queremos resolver o “problema” é o momento em que temos mais liberdade. É o momento onde não há personagens, não há trabalho, e podemos ser quem quisermos. Como diria o grande mestre Chögyam Trungpa:

“Qualquer coisa que é criada deve, cedo ou tarde, morrer.”

E quando personagens morrem, não precisamos mais nos esforçar para sustentar seus papéis.

A habilidade de deixar as coisas não resolvidas cabe muito bem aqui. Temos um impulso muito forte de ocupar este espaço com um novo papel, de encontrar um novo teatro para trabalhar. Seguindo essa urgência, não temos tempo de contemplar o ator que está por trás de tudo. Se aprendermos a repousar nesse espaço fora dos palcos, podemos respirar um pouco e clarear a mente, nos liberar totalmente do personagem que morreu, e só então aceitar um novo papel, conscientes do que estamos fazendo.

Ou vai me dizer que você quer arrumar um emprego igual o que você estava antes? Que você quer encontrar uma namorada que te lembre a ex?
A criação de um novo personagem

Então chega o momento. Decidimos que, depois de um tempo de descanso, é hora de voltar aos palcos. Arrumamos um novo emprego, uma mulher brilha aos nossos olhos, os amigos voltam à mesa de bar, começamos a pós. Neste momento, criamos um novo personagem. Voltamos a atuar dentro dos palcos de nossas vidas. Dessa vez com o olhos mais abertos, sabendo que são apenas papéis que desempenhamos.

Com um pé dentro e um pé fora, as coisas inexplicavelmente ganham um brilho a mais. Aquele emprego não é o nosso emprego, é o emprego que poderia ser de qualquer um, mas nós estamos atuando ali agora. Ganhamos todo o cenário do emprego, horários, compromissos, salários, reuniões, mas perdemos o peso de ter que sustentar isso, porque se cair, sabemos que o ator ainda estará lá, pronto para receber as vaias e aplausos de mais um papel bem atuado.

Botamos aquela gostosa de quatro na cama. Mas ela não é nossa mulher, ela também é uma atriz. Somos dois artistas atuando na cama, nos inventando e reinventando. Ela poderia ser de qualquer um, você poderia ser de qualquer outra, mas a peça está rolando e calhou de serem vocês. Este é o seu momento, o puxão de cabelo, o tapa na cara, a mordida no pescoço, as unhas nas costas. A atuação abre espaço para a improvisação, a criatividade, a leveza e a contradição.

E assim seguimos a vida, nos criando e destruindo, desempenhando bravamente nossos papéis. Podemos treinar abrir esses olhos se flagrarmos os próprios papéis que estamos usando agora, neste exato momento de nossa vida. Então que tal começarmos?

Cleyton B

sábado, 1 de outubro de 2011

O mundo é de fato uma putaria generalizada?


Um discurso muito propagado pelo senso–comum é que o mundo virou um filme pornô, uma Sodoma e Gomorra, uma putaria.

Mas a verdade é outra, a verdade se fala e se explora muito mais o sexo, do que se pratica.

Segundo relatório da revista Forbes a indústria pornô gera um lucro anual de 53 bilhões de dólares. Comentário interessante da revista: "as pessoas gastam mais dinheiro vendo outras pessoas transando do que elas próprias tentando transar".

Ou seja, fala-se mais sobre sexo e consomem-se mais produtos relacionados a sexo do que se pratica. Somos bombardeados com sexo dia e noite, via televisão, rádio, internet e conversas alheias.

Não vivemos em uma sociedade muito sexual, olhando a palavra sexo com um contexto mais ampliado do que o mero ato sexual, conclui-se que vivemos apenas em uma sociedade erótica, erotizada via mídia.

A pergunta a ser feita aqui é: porque querem tanto que acreditemos que a vida é um filme pornô e que todo mundo está transando adoidado?Quem ganha com isso?

O que aconteceu foi o seguinte: a indústria e a mídia um dia se deram conta que podiam ganhar muito dinheiro explorando sexo.

Mas a indústria e a mídia perceberam que não basta apenas vender sexo para as pessoas. Para fazer as pessoas de fato consumirem sexualidade como mercadoria era preciso convencê-las de que o “normal” era transar muito, e que nada pode te trazer mais felicidade do que transar muito e que é isso que pessoas bem-sucedidas fazem. O segredo está no apelo ideológico.

E então incutiu-se na cabeça das pessoas, via senso-comum, que transar muito é fácil: basta você comprar as roupas certas, o carro certo, o perfume certo, ir às baladas certas, etc. E se mesmo assim, depois de ter torrado toda sua grana comprando todas essas coisas – por coincidência fabricadas pela mesma indústria que disse que transar muito é fácil – você ainda assim não conseguiu trepar então o problema é você. Você não se encaixa, você é um “anormal”. E então todo mundo, com medo de parecer “anormal” perante os outros, concorda quando dizem que o mundo é um puteiro e que arranjar sexo é a coisa mais fácil.

Mas os “anormais” não precisam se preocupar, a indústria e a mídia não se esqueceram deles. Para os “anormais” há toda uma série de produtos eróticos (filmes pornôs, revistas, etc.) para eles aliviarem suas frustrações e fomentar o falso senso-comum de que o mundo é uma putaria e que todo mundo está transando adoidado, menos os “anormais”.

O detalhe é que esse “anormal”, perante os outros, finge que é “normal” e que transa muito para os outros “normais”. O que o “anormal” não sabe é que aqueles que ele julga “normais” também são “anormais” e estão fingindo. O que o “anormal” não percebe é que ele não é um “anormal”, que ele foi enganado quando disseram para ele que o mundo é uma putaria.

Por Jack Deth.

O pegador e a vagabunda


É comum, nesses tempos de “igualdade entre os sexos”, mulheres usarem o seguinte argumento quando um homem diz que não aceitaria namorar ou casar com uma mulher promíscua. O argumento é mais ou menos esse (imaginem uma mulher falando):

"Um homem que transou com dez mulheres exigir uma mulher que transou com no máximo dois homens é um hipócrita."

Sinto dizer, mas não é hipocrisia um homem que transou com dez mulheres exigir uma mulher que transou com apenas dois homens. Acompanhem meu raciocínio.

O homem que transou com dez mulheres têm obviamente mais capacidade de seduzir mulheres do que o homem que transou com apenas duas ou três mulheres durante sua vida. Vocês já ouviram falar em anão pegador? Tímido pegador? Mendigo pegador? Gago pegador?

Seduzir mulheres requer técnica, arte, talento. Requer lábia, segurança inabalável, e uma certa dominância social (para não falar no inato "charme"). Requer virtudes como desenvoltura e bom papo. Além de uma grande capacidade de assimilar a rejeição e seguir em frente. Fora o fato que as mulheres PREMIAM os pegadores.
Mas uma mulher para "pegar todos" só precisa abrir as pernas. A mulher ser promíscua não é um talento, é apenas displicência.

Porque um homem que se esmerou na sua capacidade de conquista - o que requer um grande esforço, dedicação e dinheiro - deverá se contentar com uma mulher, que tudo o que teve que fazer para transar com dez homens, foi aceitar cada investida?

Porque um homem com tanto mérito pessoal deve se resignar a ficar com uma mulher desse naipe? Uma mulher com tão pouco poder de escolha ou que se leve tão pouco a sério que aceita ir para a cama com qualquer homem?

Em suma, o homem que transou com dez mulheres e a mulher que transou com dez homens não são equivalentes.